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Artigos A proposta desta seção é propiciar um espaço para que os interessados possam acessar artigos, produzidos pelos membros e colaboradores do NEPET, que tratam de questões relativas à educação tecnológica e a temas de interesse da relação ciência, tecnologia e sociedade (CTS). São expostos aqui os resumos, os nomes dos autores e seus endereços. Alguns artigos completos são disponibilizados para 'download' e para leitura 'on-line'. A ordem dos textos nessa seção está relacionada com a data de publicação do artigo. No entanto, muitos com datas anteriores continuam sendo disponibilizados porque mantém a pertinência de seu conteúdo com estudos desenvolvidos nas discussões permanentes dos participantes do NEPET. Por isso, nem sempre o primeiro da lista é o último carregado na página. Uma visada geral pode apresentar assuntos importantes publicados há algum tempo. A leitura na educação tecnológicade Adriana Kuehn e Walter Antonio Bazzo - publicado em XXXIII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2005).Resumo: Neste trabalho procuramos levantar a importância da leitura na formação do engenheiro contemporâneo, principalmente como um caminho para inserir perturbações reflexivas e críticas na educação tecnológica que continua supervalorizando a técnica (o que é saudável) mas esquecendo completamente os enfoques mais humanos. Defendemos que ler é fundamental para aprender a aprender, estimular a lógica do pensar, além de transformar os leitores em cidadãos críticos e criativos. Partimos do ambiente universitário da FURB, onde, através de uma pesquisa identificamos e analisamos alguns dos hábitos de leitura dos acadêmicos de engenharia. Apresentamos, também, uma reflexão sobre como funciona o processo de leitura na maioria das escolas públicas brasileiras. E, por fim, destacamos a importância da redescoberta da leitura, através da inserção de um tempo real para esta prática na sala de aula. Acreditamos que este é um caminho que pode e deve ser trilhado para contribuir de forma efetiva na formação de engenheiros críticos e reflexivos, perante as novas tecnologias e suas implicações na sociedade. Palavras-chave: Educação tecnológica, Formação do engenheiro, Leitura Educação tecnológica e avaliação: uma abordagem alternativade Irlan von Linsingen e Luiz Teixeira do Vale Pereira - publicado em XXXIII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2005).Resumo: A avaliação é o ápice do processo de ensino-aprendizagem. Mas, se avaliar é preciso, é também imperativo saber o que deve ser avaliado e como isso deve ser feito. O processo de avaliação de conteúdos na área técnica costuma ser laboriosamente estruturado pelo professor comprometido com a formação, e tem a pretensão de obter um certo grau de certeza no julga- mento da correspondência entre aspectos do conteúdo que ele considera relevantes e as suas reproduções pelo aluno. Nessa perspectiva, a avaliação está rigorosamente relacionada com a qualificação do aluno para o uso do conteúdo técnico na vida profissional. A avaliação é, desse modo, parte do processo educacional Numa perspectiva educacional CTS, contudo, esse é um aspecto necessário mas não suficiente para uma adequada avaliação da capacitação de enge- nheiros e tecnólogos instados a atuarem em sociedades tecnológicas, para as quais o conceito de tecnologia extravasa os limites da "pura técnica" para transformar-se no de sistema sócio- tecnológico, no qual aspectos sociais, culturais e ambientais tornam-se igualmente importantes. O que e como avaliar nesse novo contexto? Neste artigo são discutidos alguns dos aspectos subjacentes do conhecimento técnico implícitos na formação (e no processo avaliativo), e suas implicações educacionais. Palavras-chave: Avaliação, Currículo, CTS, Educação tecnológica Felicidade e tecnologia: uma relação confusade Thiago César Carvalho da Silva, Geraldo Valério Neto, Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira - publicado em XXXIII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2005).Resumo: Todos temos um objetivo comum na vida: sermos felizes! E o que é ser feliz? Talvez essa convergência geral em busca da felicidade não seja tão visível, mas a maioria das nos- sas atitudes tem como finalidade um aumento da sensação de bem-estar. Impulsionada pelo modelo de vida norte-americano, hoje grande parte da sociedade ocidental cultiva implicita- mente a idéia de que a felicidade esteja relacionada com a posse de bens materiais. Esses bens, cada vez mais dependentes dos avanços tecnológicos, fascinam. Mas será que, entre as diferentes facetas das tecnologias, elas possuem o poder de nos tornar pessoas mais felizes quando as usamos? O pensamento que relaciona tecnologia e felicidade não é recente. Uma parte expressiva dos pensadores modernos acreditava que as novas tecnologias, juntamente com o aperfeiçoamento das pessoas e das instituições, levaria a humanidade cada vez para níveis maiores de felicidade. Parece estranho tratar disso num artigo sobre ensino de enge- nharia, mas é a isso que nos propomos aqui. Afinal, é nas escolas de engenharia que grande parte dessas máquinas de ilusões são produzidas. Trazer à tona assuntos que raramente são tratados na academia é a principal proposta deste ensaio. Aceitemos este desafio! Palavras-chave: Felicidade, Engenharia, Tecnologia. O papel da divulgação científica em nossa sociedade de risco: em prol de uma nova ordem de relações entre ciência, tecnologia e sociedadede Marcelo Valério e Walter Antonio Bazzo - publicado em XXXIII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2005).Resumo: Todos temos um objetivo comum na vida: sermos felizes! E o que é ser feliz? Talvez essa convergência geral em busca da felicidade não seja tão visível, mas a maioria das nos- sas atitudes tem como finalidade um aumento da sensação de bem-estar. Impulsionada pelo modelo de vida norte-americano, hoje grande parte da sociedade ocidental cultiva implicita- mente a idéia de que a felicidade esteja relacionada com a posse de bens materiais. Esses bens, cada vez mais dependentes dos avanços tecnológicos, fascinam. Mas será que, entre as diferentes facetas das tecnologias, elas possuem o poder de nos tornar pessoas mais felizes quando as usamos? O pensamento que relaciona tecnologia e felicidade não é recente. Uma parte expressiva dos pensadores modernos acreditava que as novas tecnologias, juntamente com o aperfeiçoamento das pessoas e das instituições, levaria a humanidade cada vez para níveis maiores de felicidade. Parece estranho tratar disso num artigo sobre ensino de enge- nharia, mas é a isso que nos propomos aqui. Afinal, é nas escolas de engenharia que grande parte dessas máquinas de ilusões são produzidas. Trazer à tona assuntos que raramente são tratados na academia é a principal proposta deste ensaio. Aceitemos este desafio! Palavras-chave: Felicidade, Engenharia, Tecnologia. Refletir, questionar, pensar... Para a construção de um engenheiro cidadãode Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo - publicado em XXXIII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2005).Resumo: No COBENGE 2000 publicamos um artigo que suscitou discussões e dúvidas, prin- cipalmente quanto ao acerto da proposta que estabelecíamos. Tratava-se da introdução de uma disciplina de caráter "estranho" aos currículos padrões das escolas de engenharia, em cujo conteúdo propúnhamos abordar questões CTS – relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Tal proposta surgiu como resposta a várias transformações percebidas nas for- mas de pensar e de agir tanto na sociedade quanto no ensino tecnológico, tendo como moti- vação mudanças substanciais ocorridas na sociedade, na ciência e na tecnologia nas últimas décadas. Concluímos ser fundamental contextualizar os saberes técnicos trabalhados, bus- cando ampliar uma visão social da ação da engenharia. Decorridos alguns semestres da cri- ação e implantação de tais conteúdos, consideramos conveniente trazer alguns resultados que apontam o acerto e a pertinência de reservar algumas horas da formação de nossos en- genheiros para com eles estabelecer análises, reflexões, críticas e criações mentais sem as amarras rígidas impostas pelos enquadramentos das disciplinas curriculares tradicionais. Tais disciplinas, em essência, baseiam-se em procedimentos metodológicos calcados na repe- tição e na concordância com pensamentos já estabelecidos. É desta disciplina com enfoque CTS que tratamos neste artigo. Palavras-chave: Ensino de engenharia, CTS Refletir, questionar, pensar... Para a construção de um engenheiro cidadãode Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo - publicado em XXXIII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2005).Resumo: No COBENGE 2000 publicamos um artigo que suscitou discussões e dúvidas, prin- cipalmente quanto ao acerto da proposta que estabelecíamos. Tratava-se da introdução de uma disciplina de caráter "estranho" aos currículos padrões das escolas de engenharia, em cujo conteúdo propúnhamos abordar questões CTS – relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Tal proposta surgiu como resposta a várias transformações percebidas nas formas de pensar e de agir tanto na sociedade quanto no ensino tecnológico, tendo como motivação mudanças substanciais ocorridas na sociedade, na ciência e na tecnologia nas últimas décadas. Concluímos ser fundamental contextualizar os saberes técnicos trabalhados, buscando ampliar uma visão social da ação da engenharia. Decorridos alguns semestres da criação e implantação de tais conteúdos, consideramos conveniente trazer alguns resultados que apontam o acerto e a pertinência de reservar algumas horas da formação de nossos engenheiros para com eles estabelecer análises, reflexões, críticas e criações mentais sem as amarras rígidas impostas pelos enquadramentos das disciplinas curriculares tradicionais. Tais disciplinas, em essência, baseiam-se em procedimentos metodológicos calcados na repetição e na concordância com pensamentos já estabelecidos. É desta disciplina com enfoque CTS que tratamos neste artigo. Palavras-chave: Ensino de engenharia, CTS As Mulheres nas Escolas de Engenharia Brasileiras: história, educação e futurode Carla Giovana Cabral, Walter Antonio Bazzo – Publicado em Revista de Ensino de Engenharia, v. 24, n. 1, (2005).Resumo: Historicamente, as mulheres foram afastadas do círculo criativo e líder da produção científica e tecnológica. Isso limitou sua atuação fora da esfera privada da casa e foi, séculos após séculos, evidenciado pela sua ausência e condução em carreiras como física, química, biologia, matemática e engenharia. Embora tenha crescido o número de mulheres nos cursos de engenharia nos últimos anos, a média de professoras e pesquisadoras, em áreas como engenharia e ciência da computação, segundo o último censo do CNPq, não ultrapassa 30%. Trabalhos realizados na Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina, por exemplo, pesquisam a presença feminina na engenharia nos séculos XX e XXI, recuperam a história das pioneiras e investigam a construção do conhecimento e os caminhos da educação tecnológica. Como uma maior participação das mulheres na engenharia poderia contribuir para a construção de uma tecnologia mais voltada ao bem estar das pessoas e uma educação tecnológica que melhor prepare os engenheiros para os desafios contemporâneos? Palavras-chave: Educação tecnológica, mulheres na engenharia, engenharia e sociedade, ciência, tecnologia e gênero, história da ciência e da tecnologia. O que Queremos da Educação Tecnológica?de Adriana Kuehn e Walter Antonio Bazzo, publicado na Revista de Ensino de Engenharia, v. 23, n. 2, p. 9-17, (2004) e no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).Resumo: Formar é muito mais do que treinar. Entretanto, observamos que este caminho não vem sendo trilhado nos cursos de graduação onde ocorre a supervalorização da técnica em detrimento dos enfoques mais humanos. Dentro deste contexto o objetivo deste trabalho é disponibilizar mais uma contribuição em torno da educação tecnológica. Partindo-se do ambiente universitário da FURB, das situações corriqueiras observadas e vivenciadas por um dos autores deste artigo em salas de aulas, em reuniões de professores e nos corredores desta instituição, levantam-se questionamentos com relação à formação do engenheiro, e lança-se mais uma hipótese, dentre muitas outras já ventiladas por outros autores, pertinente à quebra de alguns vícios já cristalizados no ensino tecnológico. Esta hipótese está diretamente relacionada com a formação positivista do professor/engenheiro. Defendemos que, para alterar o ensino tecnológico, é indispensável investir na concepção epistemológica do professor/engenheiro e consideramos este fator como preponderante, porque, no processo de ensino, é o professor que tem maior responsabilidade e autonomia. É ele que escolhe a dinâmica das aulas, o caminho a percorrer e os obstáculos a transpor. Ao tentar modificar a atual postura estaremos abrindo um novo caminho na formação de um engenheiro crítico e reflexivo, perante as novas tecnologias e suas implicações junto à sociedade. Palavras-chave: Educação tecnológica, Formação do engenheiro, Concepção epistemológica.
A contribuição do enfoque CTS para a abordagem ambiental no ensino de engenhariade Marcia R. Carletto e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).Resumo: Este trabalho apresenta o enfoque CTS como via de abordagem da problemática ambiental no contexto da educação realizada nas escolas de engenharia. Traz como um de seus pressupostos a complexidade, que impede a abordagem de temas ambientais sem as necessárias conexões com outras esferas (social, política, econômica, histórica, cultural). Na perspectiva de uma educação crítica - reflexiva e dos objetivos traçados pelos eixos temáticos do COBENGE 2004, pretende-se neste trabalho apresentar um estudo sobre as interações entre ciência, tecnologia e sociedade, das quais emergem, também, as questões ambientais. Utiliza-se o relato de metodologias de inserção CTS na educação tecnológica, contextualizada com referenciais sobre visões de mundo. Destaca-se a contribuição desse enfoque, como meio de estimular a interpretação de tecnologias e suas repercussões na sociedade; identificar seus limites e poderes; orientar novos valores e novos modos de produção em bases sustentáveis, pertinentes à adequação que a capacitação tecnológica requer. Palavras-chave: Ensino de Engenharia, CTS, Ambiente Alternativas para a formação do engenheiro: as concepções de ciência, tecnologia e sociedadede Tatiana Comiotto Menestrina e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).Resumo: Muito se tem discutido sobre as mudanças ocorridas neste início de século. O planeta encontra-se interligado por bits, na era da cibernética, da globalização que, se por um lado oportuniza um grande avanço da sociedade, por outro a torna extremamente competitiva, gerando enormes problemas sociais, ambientais e éticos. Neste quadro, também se desorientam os contornos clássicos dos campos científicos, impondo para aqueles que se questionam sobre o homem, sérias reflexões político-sociais, filosóficas ou culturais. Se a tecnologia vem se modificando consideravelmente nas últimas décadas, pode-se dizer que a educação formal, num desenvolvimento a passos curtos, continua confundindo um aglomerado de fatos com conhecimento; ignorando os estilos individuais de aprendizagem; privilegiando a memorização e não a interpretação; exigindo apenas uma única resposta como verdadeira, ao invés de saber achar a informação necessária, no momento correto. Neste sentido uma pergunta torna-se necessária: De que forma propor alternativas para a melhoria da formação do profissional engenheiro, atendendo a perspectiva integral no que se refere aos aspectos sócio-político-culturais? Observa-se que os cursos de Engenharia principalmente, no Brasil, precisam se adaptar a essa nova realidade. Uma das maneiras é introduzir estudos sobre CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) foco de pesquisas deste artigo. Palavras-chave: Engenharia; CTS; formação profissional.
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