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Artigos A proposta desta seção é propiciar um espaço para que os interessados possam acessar artigos, produzidos pelos membros e colaboradores do NEPET, que tratam de questões relativas à educação tecnológica e a temas de interesse da relação ciência, tecnologia e sociedade (CTS). São expostos aqui os resumos, os nomes dos autores e seus endereços. Alguns artigos completos são disponibilizados para 'download' e para leitura 'on-line'. A ordem dos textos nessa seção está relacionada com a data de publicação do artigo. No entanto, muitos com datas anteriores continuam sendo disponibilizados porque mantém a pertinência de seu conteúdo com estudos desenvolvidos nas discussões permanentes dos participantes do NEPET. Por isso, nem sempre o primeiro da lista é o último carregado na página. Uma visada geral pode apresentar assuntos importantes publicados há algum tempo.
A INICIAÇÃO CIENTÍFICA NA FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIOFátima Peres Zago de Oliveira, Paula Andrea Grawieski Civiero e Walter Antonio Bazzo. Publicado na Debates em Educação, ISSN: 2175-6600. 2019.Resumo: A Iniciação Científica (IC) pode ser um espaço de formação
inicial de estudantes como uma prática que aprofunda o conhecimento científico
reflexivo e crítico e articula a ciência e a tecnologia com as suas repercussões
sociais. Neste artigo defendemos a inserção da IC como componente curricular na
Educação Básica e socializamos algumas contribuições da IC para a formação dos
estudantes do Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul. Utilizando a análise
textual discursiva, caracterizamos as contribuições na formação dos estudantes em duas
categorias. No que tange à formação dos estudantes, identificamos que a inclusão no
currículo promove a autonomia, a formação crítica e reflexiva e a compreensão das
implicações da ciência e da tecnologia na sociedade. Defendemos o seu acesso para todos
os estudantes como um espaço crítico de caráter problematizador, dialógico, instigador,
de autoria e autonomia. Texto Completo: Aqui
Comissão permanente das feiras de Matemática: Um espaço colaborativo de formação de professoresFátima Perez Zago de Oliveira e Paula Andrea Grawieski Civiero. Publicado na REMATEC, Revista de matemática, ensino e cultura ISSN: 1980-3141. 2019.Resumo: Este artigo apresenta uma análise reflexiva a respeito da
formação de professores nas Feiras de Matemática. O objetivo foi investigar as
contribuições da Comissão Permanente das Feiras de Matemática – CPFM para a formação
continuada de professores e seu aporte para a manutenção dos princípios norteadores das
Feiras de Matemática. A coleta de dados deu-se por meio da aplicação de questionário
com questões abertas aos membros da CPFM Nacional e Catarinense. A análise permitiu
evidenciar que essa Comissão dissemina os princípios do evento aliados à sua
manutenção. Ao considerar as categorias Reducionista e Ampliada, os resultados
mostraram que a maior parte dos membros da CPFM apresenta uma epistemologia crítica
com relação aos princípios das Feiras de Matemática e à formação de professores como
processo de reflexão e humanização do conhecimento matemático. Texto Completo: Aqui
FEIRAS DE MATEMÁTICA: ESPAÇO DE PESQUISA, SOCIALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE SABERESAlayde Ferreira dos Santos e Walter Antonio Bazzo. Publicado na REMATEC, Revista de matemática, ensino e cultura ISSN: 1980-3141. 2019.Resumo: As Feiras de Matemática (FM) já se transformaram em um
evento consolidado. Existem há trinta e cinco anos em Santa Catarina, há treze anos na
Bahia e, há pouco mais de cinco anos, em outros estados da Federação. Ao considerar
essa expansão, realizamos um estudo que teve, como objetivo, analisar as pesquisas que
as tiveram como foco de estudo. Para tanto, realizamos, no Portal da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), um levantamento, do período de
1996 a 2016, de teses e dissertações, discussões e registros que indicassem a
contribuição das FM para as disciplinas dessa área e, mais importante, para a formação
de professores e estudantes participantes desses eventos. Encontramos seis trabalhos
com a temática em questão que apontam a relevância das FM para o desenvolvimento do
ensino e da aprendizagem da Matemática, para a motivação dos educandos nas aulas e para
o auxílio à melhoria da prática pedagógica dos professores. Para além disso, fizemos o
seguinte registro preliminar: nas Feiras de Matemática, existe uma relação entre
Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) e as questões contemporâneas que, favorável para
uma formação crítica dos participantes, constitui objeto de uma pesquisa mais profunda
que ora empreendemos. Texto Completo: Aqui
ROMPENDO PARADIGMAS NA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIAWalter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira. Publicado na Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad | ISSN 18590-0013.Resumo: Embora compreendamos que a educação para uma civilização comece muito antes da educação em engenharia, não vamos apelar para o caminho fácil de transferir eventuais problemas para as etapas anteriores do processo de educação formal. Na qualidade de professores de engenharia, nós não nos eximimos das responsabilidades mais diretas que nos dizem respeito. Apresentamos neste artigo uma rápida visão crítica do ensino de engenharia no Brasil, com intuito de abrir discussões sobre a sua pertinência no papel formador de cidadania mais esclarecida, notadamente na formação de cidadãos-engenheiros, que detêm a técnica e por isso devem se responsabilizar, especialmente nesse campo de ação humana, mais reflexivamente acerca de suas competências. Para tal, resumimos algumas ações que temos aplicado, ao longo de 40 anos de docência, visando uma formação mais crítica e que possa contribuir mais efetivamente para o desenvolvimento através da tecnologia a serviço do social. Palavras-chave: Educação em engenharia; Desenvolvimento tecnológico; Paradigmas educacionais da engenhariaTexto Completo: Aqui
SOBRE (IN)COERÊNCIAS ENTRE A UNIVERSIDADE PÚBLICA E POPULAR, A ENGENHARIA E O DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS SOCIAISLeandro Bordin e Walter Antonio Bazzo. Publicado na Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico - EDUCITEC, v.05, nº 11, p. 55-72, Jun. 2019.Resumo: Com o objetivo de destacar os encontros e desencontros entre a proposta de universidade pública e popular com o desenvolvimento de Tecnologias Sociais (TS), o presente artigo explicita os resultados das análises feitas nos ordenamentos institucionais da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e, principalmente, nos Projetos Pedagógicos dos cinco cursos de Engenharia por ela ofertados. A metodologia de análise documental foi desenvolvida tendo como mote as seguintes categorias: (a) justificativa para criação do curso, (b) perfil do egresso e objetivos do curso e (c) organização curricular. Os resultados indicam que, apesar de a UFFS ter forte vinculação com movimentos sociais e se projetar como desenvolvedora de TS, há uma considerável falta de clareza sobre o que seja conceber um curso de Engenharia nessa perspectiva. Apesar de haver algumas importantes iniciativas, os documentos revelam um longo caminho a ser percorrido na superação de modelos formativos historicamente consolidados. Palavras-chave: Ensino da tecnologia, Tecnologia da Engenharia, Desenvolvimento integradoTexto Completo: Aqui
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E A EDUCAÇÃO EM ENGENHARIAStefane Layana Gaffuri, Walter Antonio Bazzo e Paula Andrea Grawieski Civiero. Publicado nos anais do XLVI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia e 1º Simpósio Internacional de Educação em Engenharia (COBENGE), Salvador/BA - 03 a 06 de Setembro de 2018.Resumo: Neste artigo temos como objetivo questionar a Educação Matemática na engenharia. Ao pensar o ensino de matemática para além das técnicas, defendemos que ele não pode estar apartado das questões sociais. Esse ensino, geralmente, fica camuflado em práticas tradicionais, enraizadas em uma realidade que tem como base modelos estáticos de ensino. A relação engenharia, tecnologia e matemática precisa contemplar a inserção de variáveis contemporâneas que serão definidoras no processo civilizatório. Para que a Matemática contribua para a interpretação da realidade, na formação dos engenheiros, é preciso ultrapassar a linha tradicional, do ‘como fazer’ e passar a indagar ‘Para quê?’, ‘Para quem?’ e ‘Por quê?’. Palavras-chave: Ensino de Matemática; Educação Matemática; Educação em Engenharia; variáveis contemporâneas. Texto Completo: Aqui
ARTICULAÇÕES ENTRE A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DOS CURSOS DE ENGENHARIA E O DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS SOCIAISLeandro Bordin e Walter Antonio Bazzo. Publicado nos anais do XLVI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia e 1o Simpósio Internacional de Educação em EngenhariaResumo: Com o objetivo de destacar os encontros e desencontros entre a proposta de universidade pública e popular e o desenvolvimento de Tecnologias Sociais (TS), o presente artigo explicita os resultados das análises feitas nos ordenamentos institucionais da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e, principalmente, nos Projetos Pedagógicos dos cinco cursos de Engenharia por ela ofertados. A pesquisa documental foi desenvolvida de acordo com a categoria ‘organização curricular’ e os resultados indicam que, apesar de a UFFS ter forte vinculação com movimentos sociais e se projetar como desenvolvedora de TS, há uma considerável falta de clareza sobre o que seja conceber um curso de Engenharia nessa perspectiva. Apesar de algumas importantes iniciativas os documentos revelam um longo caminho a ser percorrido na superação de modelos formativos historicamente consolidados. Texto Completo: Aqui
QUASE TRÊS DÉCADAS DE CTS NO BRASIL! SOBRE AVANÇOS, DESCONFORTOS E PROVOCAÇÕESDe: Walter Antonio Bazzo. Publicado na Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v.11, nº 2, p. 50-68, 2018.Resumo:
Um breve rastreamento e autocrítica sobre os resultados e repercussões da introdução de CTS na educação no Brasil é o objetivo central deste artigo. Escrito sob a ótica e a perspectiva de um dos autores que muito tem atuado na área, este trabalho traz observações gerais sobre o estado da arte em CTS e suas futuras possibilidades, principalmente no tocante ao aspecto educacional. Muito se produziu em termos bibliográficos, fundação e sedimentação de grupos de pesquisas, artigos científicos, colóquios e similares. No entanto, será que os processos educativos da grande maioria das escolas levam em consideração os conhecimentos acumulados ao longo dos últimos trinta anos, por exemplo? Qual efetivamente os impactos dessa abordagem sob os seus currículos e a formação docente? CTS, a par de sua importância, segue ainda embalada pelo fetichismo de seu modismo, sem, no entanto, atender a seu propósito maior de desmitificar a ciência e a tecnologia escoradas nos seus inabaláveis alicerces de promover o desenvolvimento tecnológico apartado do desenvolvimento humano. A partir das discussões apresentadas, a expectativa é que o entendimento de uma nova equação civilizatória, pautada por uma educação mais ‘desobediente’, possa ser uma das proposições para uma reversão do atual estágio catatônico da educação científica e tecnológica em todos os níveis de ensino, predominantemente no Brasil.
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ESSA “TAL” FILOSOFIA: SOBRE AS CONCEPÇÕES DE TECNOLOGIA E SEUS REFLEXOS NO PROCESSO FORMATIVO EM ENGENHARIALeandro Bordin e Walter Antonio Bazzo. Publicado na Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v.11, nº 1, p. 228-249, Jan/Abr.. 2018.Resumo: O presente artigo objetiva o estabelecimento de relações entre a Teoria Crítica da Tecnologia – do filósofo Andrew Feenberg – e a educação em Engenharia. Ao entender que o universo social e o universo tecnológico se encontram em estreita relação, essa importante concepção de desenvolvimento tecnológico orienta um processo formativo mais crítico, reflexivo e comprometido com o bem viver coletivo. Como percurso metodológico usamos a pesquisa bibliográfica, e por meio dela construímos encaminhamentos sobre a efetivação dessa abordagem nos cursos de Engenharia. Nesse sentido, sugerimos: (a) práticas interdisciplinares que possibilitem aproximações entre filosofia da ciência e filosofia da tecnologia; (b) construção e consolidação de programas em torno do enfoque CTS; e (c) a criação – pela urgência desses assuntos – de uma disciplina de Tecnologia e Desenvolvimento com conteúdos que versem sobre a imbricada – e nunca linear – relação entre o homem, a sociedade, a ciência e a tecnologia. Texto Completo: Aqui
ENFOQUE CTS, VARIÁVEIS CONTEMPORÂNEAS E ENSINO DE ENGENHARIALuciana Flor Correa e Walter Antonio Bazzo. Publicado nos anais do XLV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE), Joinville/SC – 26 à 29 de Setembro de 2017.Resumo:
O presente artigo tem por objetivo apresentar o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Tecnológica (NEPET/UFSC) e os
resultados de um estudo que buscou analisar como o debate sobre o cenário sócio, político e econômico nacional pode
favorecer um ensino de Engenharia pautado na educação emancipadora e dialógica do enfoque CTS. Além de encontros
presenciais periódicos, o NEPET utiliza como método de debate as ferramentas virtuais e, qualquer membro do grupo pode
lançar um tema gerador que é debatido aberta e democraticamente a partir das concepções e teorias que norteiam os
estudos em educação tecnológica. As ideias que serão aqui apresentadas, são fruto de uma discussão que ocorreu por
correio eletrônico (e-mail) que foi estudada a luz da análise de conteúdo. Seu ponto de partida (tema gerador) foram
os acontecimentos no cenário sócio, político, econômico brasileiro, porém seus desdobramentos resultaram em profundas
reflexões sobre a educação nacional e o ensino em Engenharia, mostrando o quanto assuntos desta natureza podem servir
para imputar discussões e reflexões num modelo de educação emancipadora e dialógica com uma abordagem holística da
equação civilizatória contemporânea.
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