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A proposta desta seção é propiciar um espaço para que os interessados possam acessar artigos, produzidos pelos membros e colaboradores do NEPET, que tratam de questões relativas à educação tecnológica e a temas de interesse da relação ciência, tecnologia e sociedade (CTS). São expostos aqui os resumos, os nomes dos autores e seus endereços. Alguns artigos completos são disponibilizados para 'download' e para leitura 'on-line'. A ordem dos textos nessa seção está relacionada com a data de publicação do artigo. No entanto, muitos com datas anteriores continuam sendo disponibilizados porque mantém a pertinência de seu conteúdo com estudos desenvolvidos nas discussões permanentes dos participantes do NEPET. Por isso, nem sempre o primeiro da lista é o último carregado na página. Uma visada geral pode apresentar assuntos importantes publicados há algum tempo.


A problemática da água no contexto da educação tecnológica: uma visão de estudantes de engenharia

de Adulson A. Rodrigues , Gustavo Pöttker, Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).

Resumo: Especialistas dizem que se o século 20 foi o do petróleo, este será o da água. Enquanto muitos países sofrem com a escassez de água potável, o Brasil é o país com as maiores reservas do mundo. Entretanto, os problemas de abastecimento nas grandes cidades brasileiras são graves, e as perspectivas não são nada animadoras. As principais causas são a poluição das reservas de água e o desperdício. Muitas pessoas, inclusive engenheiros, acreditam que esse tipo de problema é culpa dos políticos ou assunto para ambientalistas. Porém, a raiz do problema talvez esteja na falta de conscientização da população e na omissão ou falta de prioridade das instituições públicas – incluindo as de ensino superior – com questões dessa natureza no Brasil. Aliás, qual a responsabilidade das escolas de engenharia e dos próprios engenheiros com relação à questão da água? Dentro da visão de estudantes de engenharia, este trabalho aborda questões como a omissão de aspectos sociais e ambientais como o da água dentro dos cursos de engenharia, a resistência de professores e de alunos a assuntos não-técnicos, o abismo existente entre os cursos de engenharia e a realidade social brasileira, a falta de reflexão durante as aulas e a importância social do engenheiro.

Palavras-chave: Problemática da água, Ensino de engenharia, Educação tecnológica

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Biodiesel X Petrodiesel: mais do que diferenças técnicas

de Ricardo Morel Hartmann, Vanessa Cavalcanti Paes Duarte, Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).

Resumo: Pretendemos com este artigo protagonizar uma discussão sobre a temática do petrodiesel com o biodiesel. Para isso é feita uma comparação técnica entre o petrodiesel – com sua fonte não renovável, o petróleo – e a Biomassa – mais especificamente o biodiesel. Através de parâmetros técnico-sociais extraídos da experiência do Projeto Lagoa Biodiesel, realizada em Florianópolis-SC, pretendemos enfocar a temática social do assunto ressaltando o caráter único que o Brasil tem em relação à questão energética, e como poderia ser pautada uma política de matriz energética brasileira com um enfoque especial na sustentabilidade ecológico-econômico-social e de independência nacional. Pretendemos, dentro do paradigma CTS, discutir o papel do engenheiro dentro deste tema, suas potencialidades para uma educação energética da população e para uma efetiva conscientização social do potencial energético brasileiro, bem como das formas de alcançarmos nossa real independência, ao menos energética. As relações desse assunto com a engenharia e seu ensino também são enfocadas.

Palavras-chave: Biodiesel, Educação energética, CTS

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Dimensões de interdisciplinaridade na formação do engenheiro

de Irlan von Linsingen, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).

Resumo: Tema já recorrente na área técnica, a interdisciplinaridade está associada ao entendimento de que o aumento da complexidade do conhecimento tecnocientífico extravasa a competência exclusiva das disciplinas, tendo se transformado num conceito de uso comum na engenharia, concordante com o de outras áreas do conhecimento, mas com uma demarcação tácita, qual seja, a interdisciplinaridade técnica. Esta pode favorecer uma formação ligada ao processo inovador e à criatividade de caráter coletivo, afinada com uma visão artefatual da tecnologia, e tem sido fortemente incentivada no meio tecnológico. Numa perspectiva CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade), tal enfoque da interdisciplinaridade encerra também uma tensão que se manifesta na ação interdisciplinar que se dá fora do campo de competência exclusivo dos especialistas, na medida que fortalece a idéia de primazia da técnica e de neutralidade decisória, que emergem nas argumentações amparadas no consenso de especialistas técnicos.

Aspectos das dimensões subjacentes da interdisciplinaridade, suas implicações sociotécnicas mais abrangentes e possíveis conseqüências para o ensino de engenharia são analisados neste artigo.

Palavras-chave: Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS), Educação Tecnológica, Currículo.

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Efeito estufa e o aquecimento global: uma análise voltada ao ensino de engenharia

de Gilvan Franke, Francisco Augusto Arenhart, Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).

Resumo: A crescente preocupação em relação à mudança do clima e ao aquecimento global, agravados pelo efeito estufa, tem gerado grandes discussões ambientais em nível mundial. Na Conferência do Rio, em 1992, uma política do clima começou a ser discutida, com o objetivo de reduzir os níveis dos gases poluentes na atmosfera. Com o protocolo de Kyoto, em 1997, foram traçados objetivos que visam a redução média de 5,2% nas emissões até 2012. Assim, tem-se criado a necessidade de reavaliar as formas de produção de energia e do uso dado à tecnologia, que, dentro de uma lógica positivista, visa somente fomentar o crescimento econômico das nações industrializadas, sem se preocupar com os impactos ambientais decorrentes desta forma de desenvolvimento. Afora alguns documentos alarmistas que vêm sendo divulgados na imprensa diária, muitos estudos científicos têm demonstrado a urgência de tratar do tema. Este artigo vem propor uma discussão sobre a situação do engenheiro frente a essa nova realidade, e sobre a importância de se levar essa discussão para o meio acadêmico, de maneira a formar profissionais com uma visão crítica, conscientes do contexto.

Palavras-chave: Efeito estufa, Aquecimento global, Tratado de Kyoto, Ensino de Engenharia

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Engenheiro-professor ou professor-engenheiro: reflexões sobre a arte do ofício

de Julio Cesar Nitsch, Walter Antonio Bazzo e Marcos José Tozzi, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).

Resumo: Dentro do rol de atividades designadas aos engenheiros, listadas na Resolução 218/73 do CONFEA, aquela que indica a possibilidade de sua atuação no ensino e formação de novos engenheiros é a que levanta uma série de discussões. O engenheiro que se transforma em professor descobre um novo ambiente para o qual não foi formado e onde muito lhe é exigido. Este artigo aborda, sob uma perspectiva histórica, a evolução das solicitações profissionais que recaem sobre o engenheiro-professor. Partindo de um divisor de águas dentro da estrutura de ensino de engenharia, a Resolução 48/76 do CONFEA, pretende-se discutir três aspectos fundamentais em relação aos professores que atuam no ensino tecnológico ligado às engenharias. Primeiramente, aborda-se a necessidade do domínio de conteúdo ou capacitação técnica, solicitada no final dos anos 70 e início dos anos 80. Em seguida explora-se o requisito do professor de engenharia em conhecer a didática do ensino superior para que o rendimento de seu trabalho aumente. Esta aproximação da engenharia com os aspectos pedagógicos foi uma das principais questões no final da década de 80. No final dos anos 90 e início dessa década começam as mudanças voltadas para a reconstrução da estrutura das engenharias na sua função social. Orienta-se a classe para a busca da formação de um engenheiro consciente como ser humano e a sua participação positiva na sociedade. O professor-engenheiro se vê, novamente, diante da necessidade uma nova postura tendo que se "expor" para trazer o lado humanístico do ensino de engenharia para a sala de aula. Estas questões históricas e atuais permeiam a atuação de um profissional que, na maioria das vezes, foi formado para conhecer a ciência e desafiar a tecnologia.

Palavras-chave: Educação tecnológica, engenheiro-professor, formação profissional.

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Formando em engenharia: um profissional pronto para a sociedade pós-capitalista?

de João Humberto Guandalini Batista, Marcel T. B. Takaoka, Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).

Resumo: Objetivamos com este artigo proporcionar uma discussão, no meio acadêmico, sobre a ineficiência das escolas de engenharia em formar um engenheiro adaptado às novas exigências impostas pela sociedade pós-capitalista. Procuramos alertar os discentes sobre a necessidade de se abandonar uma postura passiva de esperar que a academia lhes traga o conhecimento e adquirirem, por iniciativa própria, uma visão crítica a respeito do mercado de trabalho e das mudanças pelas quais a sociedade vem passando. Sob um enfoque CTS, num primeiro instante fazemos uma breve análise a respeito das formas de trabalho desde a revolução industrial até os dias de hoje, de modo a subsidiar a reflexão. A partir desse ponto, buscamos entender os valores e as formas de organização dessa nova sociedade até que fosse possível obter uma idealização a respeito das maneiras de atuação com as quais os profissionais se defrontarão quando de sua entrada no mercado de trabalho. Com base nestes argumentos, apresentamos considerações sobre empregabilidade e planejamento de carreira para os profissionais dessa nova era.

Palavras-chave: Sociedade Pós-capitalista, Era do conhecimento, Formação, Ensino de Engenharia, Empregabilidade

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Incubadoras de empresas de bases tecnológicas: prioridade econômica ou social?

de Rosimari M. C. F. Silveira e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).

Resumo: No mundo atual, a tecnologia tem se apresentado como o principal fator de progresso e de desenvolvimento. No paradigma vigente, ela é assumida como um bem social e, juntamente com a ciência, é o meio para a agregação de valores aos mais diversos produtos, tornando-se chave para a competitividade estratégica e para o desenvolvimento social e econômico de uma região. Dentro dessa lógica e visando a acompanhar as transformações tecnológicas, além de atender às novas exigências do processo de trabalho e de vencer a questão do desemprego, estão sendo instaladas no país incubadoras de empresas de base tecnológica. Nesse trabalho, são realizadas algumas reflexões e levantadas algumas questões acerca das tecnologias e inovações produzidas por essas incubadoras e a sua contribuição para a sociedade na qual estão inseridas. Para isso, ele reúne alguns objetivos: a) mostrar o que é uma incubadora de empresas de base tecnológica; b) indicar de que modo elas são inseridas na sociedade; c) identificar que tipo de profissional ela congrega. Tendo isso identificado, nosso objetivo é rediscutir os conteúdos que são trabalhados nos CEFETs das regiões onde essas incubadoras estão instaladas visando a formar tecnólogos mais afinados com perspectiva do desenvolvimento humano dependente das tecnologias.

Palavras-chave: Inovação, Incubadoras, Formação Profissional, Estudos CTS.

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Tecnologias importadas, desenvolvimento industrial brasileiro: histórico, tendências e a educação

de Diego Guimarães Amorim, Eduardo Daros Dagostim, Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).

Resumo: Este artigo tem como objetivo o estudo do modelo de desenvolvimento da indústria nacional referente à capacitação tecnológica pela importação de tecnologia internacional. Tomamos como objeto de estudo os bens de produção, ou bens de capital, produzidos no Brasil – geradores, turbinas, prensas etc. – pela sua influência e importância na cadeia produtiva. Buscamos, primeiramente, fazer uma revisão histórica desde o nascimento desse tipo de indústria no Brasil, a partir dos anos 1930, com a política pública de substituição de importações, passando pelos anos 1950, com gastos públicos em insumos básicos e infra- estrutura, e pelos anos 1970, quando essa indústria crescia a taxas elevadas chegando até aos resultados obtidos pela indústria de bens de produção na década de 1990. Nessa análise que realizamos, são avaliadas algumas causas – processo verticalizado, tecnologia licenciada, pequena escala – da tímida participação desta atividade industrial na economia brasileira, bem como algumas conseqüências dessa participação na cadeia produtiva. Com isso, tentamos explicar, sem utilizar conceitos estritamente econômicos, porque o modelo de desenvolvimento industrial está fundamentado na importação de tecnologia e atrelado ao incentivo governamental. Mencionamos também alguns fatos relativos à preocupação governamental e empresarial com o assunto. Finalmente, buscamos citar algumas ações que poderiam, na nossa visão, melhorar o desempenho do país nesse setor e de que forma estas ações podem influenciar o processo educativo técnico.

Palavras-chave: Capacitação Tecnológica, Processo educativo, Bens de capital

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Uma Experiência Matemática Sob o Enfoque CTS: Subsídios para discussões

de Nilcéia Aparecida Maciel Pinheiro e Walter Antonio Bazzo – Publicado em Perspectiva (Erexim), Erechim, v. 28, n. 103, p. 33-49 (2004).

Resumo: No presente trabalho, buscamos apresentar os resultados de uma experiência realizada com alunos da segunda série do Ensino Médio, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná –CEFET-PR, na cidade de Ponta Grossa. Nosso objetivo foi verificar a viabilidade de utilização da abordagem CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) através de estratégias que permitissem ao aluno questionar, refletir e avaliar o envolvimento do conhecimento matemático com as questões relacionadas ao contexto científico-tecnológico e social. Tecemos algumas considerações que podem trazer à tona a relevância do enfoque CTS para o espaço de ação da matemática, de forma a elucidar o comprometimento desse saber – em conjunto com os demais saberes – para com o desenvolvimento humano. A análise dos dados apontou para a pertinência de introduzir debates, análises escritas e leituras em sala de aula, como forma de romper com a concepção positivista e promover uma nova forma de entender a produção do conhecimento, destacando a responsabilidade política que os diferentes conhecimentos carregam.

Palavras-chave: Conhecimento matemático, CTS, Ensino Médio.

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Formando em engenharia: um profissional pronto para a sociedade pós-capitalista?

de João Humberto Guandalini Batista, Marcel T. B. Takaoka, Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).

Resumo: Objetivamos com este artigo proporcionar uma discussão, no meio acadêmico, sobre a ineficiência das escolas de engenharia em formar um engenheiro adaptado às novas exigências impostas pela sociedade pós-capitalista. Procuramos alertar os discentes sobre a necessidade de se abandonar uma postura passiva de esperar que a academia lhes traga o conhecimento e adquirirem, por iniciativa própria, uma visão crítica a respeito do mercado de trabalho e das mudanças pelas quais a sociedade vem passando. Sob um enfoque CTS, num primeiro instante fazemos uma breve análise a respeito das formas de trabalho desde a revolução industrial até os dias de hoje, de modo a subsidiar a reflexão. A partir desse ponto, buscamos entender os valores e as formas de organização dessa nova sociedade até que fosse possível obter uma idealização a respeito das maneiras de atuação com as quais os profissionais se defrontarão quando de sua entrada no mercado de trabalho. Com base nestes argumentos, apresentamos considerações sobre empregabilidade e planejamento de carreira para os profissionais dessa nova era.

Palavras-chave: Sociedade Pós-capitalista, Era do conhecimento, Formação, Ensino de Engenharia, Empregabilidade

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