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A proposta desta seção é propiciar um espaço para que os interessados possam acessar artigos, produzidos pelos membros e colaboradores do NEPET, que tratam de questões relativas à educação tecnológica e a temas de interesse da relação ciência, tecnologia e sociedade (CTS). São expostos aqui os resumos, os nomes dos autores e seus endereços. Alguns artigos completos são disponibilizados para 'download' e para leitura 'on-line'. A ordem dos textos nessa seção está relacionada com a data de publicação do artigo. No entanto, muitos com datas anteriores continuam sendo disponibilizados porque mantém a pertinência de seu conteúdo com estudos desenvolvidos nas discussões permanentes dos participantes do NEPET. Por isso, nem sempre o primeiro da lista é o último carregado na página. Uma visada geral pode apresentar assuntos importantes publicados há algum tempo.


Incubadoras de empresas de bases tecnológicas: prioridade econômica ou social?

de Rosimari M. C. F. Silveira e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXXII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2004).

Resumo: No mundo atual, a tecnologia tem se apresentado como o principal fator de progresso e de desenvolvimento. No paradigma vigente, ela é assumida como um bem social e, juntamente com a ciência, é o meio para a agregação de valores aos mais diversos produtos, tornando-se chave para a competitividade estratégica e para o desenvolvimento social e econômico de uma região. Dentro dessa lógica e visando a acompanhar as transformações tecnológicas, além de atender às novas exigências do processo de trabalho e de vencer a questão do desemprego, estão sendo instaladas no país incubadoras de empresas de base tecnológica. Nesse trabalho, são realizadas algumas reflexões e levantadas algumas questões acerca das tecnologias e inovações produzidas por essas incubadoras e a sua contribuição para a sociedade na qual estão inseridas. Para isso, ele reúne alguns objetivos: a) mostrar o que é uma incubadora de empresas de base tecnológica; b) indicar de que modo elas são inseridas na sociedade; c) identificar que tipo de profissional ela congrega. Tendo isso identificado, nosso objetivo é rediscutir os conteúdos que são trabalhados nos CEFETs das regiões onde essas incubadoras estão instaladas visando a formar tecnólogos mais afinados com perspectiva do desenvolvimento humano dependente das tecnologias.

Palavras-chave: Inovação, Incubadoras, Formação Profissional, Estudos CTS.

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Ineficiência do sistema brasileiro de transportes: discussão CTS e desenvolvimento nacional

de Alan Patrik de Abreu, Gustavo Scherer, Walter Antonio Bazzo e Luiz Texeira do Vale Pereira, publicado no XXXI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2003).

Resumo: Objetiva-se com este artigo proporcionar uma discussão, nas escolas de engenha- ria, sobre a ineficiência do atual Sistema Brasileiro de Transportes. Procura-se alertar para a falta de um plano coerente de desenvolvimento para o setor de transportes. Também é intenção demonstrar o quanto pode um plano de melhoramento dos serviços nesta área – se bem feito, bem embasado e em longo prazo – contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país. São abordados aspectos vinculados aos conhecimentos de engenharia, levando em conta temas CTS relacionados às questões educacionais tratadas nas escolas que trabalham a tecnologia. Não se pretende apresentar respostas fechadas para o tema. Pretendese apontar questionamentos, a fim de perturbar o leitor fazendo-o enxergar a realidade na qual ele provavelmente está inserido sem se dar conta.

Palavras-chave: Transportes, Ensino de engenharia, Desenvolvimento nacional

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Aprendendo a desaprender, a dificuldade da quebra de paradigmas

de Walter Antonio Bazzo, Luiz Teixeira do Vale Pereira e Irlan von Linsingen, publicado no XXXI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2003).

Resumo: É recorrente o discurso da necessidade do "aprender a aprender" como exigência para uma boa formação. As escolas tecnológicas, em especial, são cobradas para que encampem tais idéias. Por outro lado, a destacada importância que as máquinas desempenham num mundo competitivo exige por parte de alunos e professores mais consciência e análises críticas acerca de seus atos técnicos. Assim, o pensar e a capacidade de aprender vêm se tornando moedas de inestimável valor, fazendo com que as escolas se sintam compelidas a repensar a educação, passando a encará-la como processo, e não mais apenas como produto. Algumas delas acabam fazendo isso para se tornar mais competitivas. Outras porque estão preocupadas com a formação do engenheiro também como cidadão. O objeto deste ensaio é mostrar que educadores, antes de encampar e reproduzir acriticamente palavras de ordem e modismos, precisam aprender a desaprender. Ato aparentemente simples, mas que se revela extremamente dificultoso, por implicar mudança de paradigmas. São apresentadas e discutidas aqui algumas vertentes epistemológicas, centrando o foco nos obstáculos que dificultam a mudança de paradigmas no que diz respeito ao processo de educação tecnológica. Objetiva-se, portanto, oferecer elementos para que professores de engenharia reflitam a respeito de sua condição de educadores.

Palavras-chave: Aprendizagem, Ensino de Engenharia, Epistemologia, Paradigma

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Conversando sobre educação tecnológica

de Walter Antonio Bazzo, Luiz Teixeira do Vale Pereira e Irlan von Linsingen, publicado no XXXI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2003).

Resumo: Questões contemporâneas estão todo dia impondo novos desafios aos educadores. Em função de seu campo de estudos, aqueles que trabalham com educação tecnológica enfrentam desafios ainda maiores devido à intensidade do desenvolvimento científico-tecnológico. Aparatos sofisticados, novos equipamentos didáticos, relações intensas entre o desenvolvimento tecnológico e repercussões sociais, desenvolvimento sustentável, são alguns exemplos de questões que fazem com que educadores desta área se vejam constantemente envolvidos com possíveis modificações curriculares, estratégias didáticas e outros procedimentos que possam adequar a escola ao cotidiano da sociedade. Este trabalho, na busca de contribuir para amenizar algumas dessas angústias, traz um relato de um "brainstorming" desenvolvido durante debate ocorrido após uma palestra, ministrada por um dos componentes do NEPET (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Tecnológica – UFSC), realizada em um centro educacional tecnológico. Várias das questões discutidas, e das reflexões resultantes, compõem este artigo. A lógica constante do trabalho procura espelhar o contexto em que se deu o evento, com contextualizações das perguntas formuladas e das respostas oferecidas na ocasião. Como principal contribuição, procura-se oferecer elementos para que professores de engenharia reflitam a respeito de sua condição de educadores no mundo contemporâneo.

Palavras-chave: Educação tecnológica, Ensino de engenharia, Considerações sobre educação

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Educação tecnológica no contexto da inovação social

de Walter Antonio Bazzo, Luiz Teixeira do Vale Pereira e Irlan von Linsingen, publicado no XXXI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2003).

Resumo: São discutidos aspectos da qualificação profissional em engenharia pautada na exclusiva competência técnica. Abordam-se possibilidades de transformação propiciadas pela perspectiva de associar ao ensino tecnocientífico as dimensões sociocultural e ambiental. Considera-se que o ensino tecnológico deve, subjacente ao necessário aprimoramento tecnocientífico, possibilitar a compreensão do contexto em que ele se desenvolve. A formação no contexto da inovação social é tratada a partir das interações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade, às quais se associa a Natureza. Considera-se que o processo de capacitação dos engenheiros é prioritariamente orientado para uma visão tecnocêntrica da tecnologia, inibindo a construção de capacidades de inovação com compromissos socioculturais claros. Considera-se que pressupostos como essencialidade, neutralidade e universalidade da ciência e da tecnologia, associados à concepção linear tradicional de progresso, estão na origem da legitimação da atividade pedagógica e de pesquisa na engenharia, reforçando a concepção determinista e neutra da C&T. São propostos novos enfoques educacionais centrados numa visão imbricada da atividade científico-tecnológica, no sentido de buscar superar problemas decorrentes de uma visão restrita do campo de competência profissional e, desse modo, contribuir para o debate atual em torno do desenvolvimento sustentável e da formação dos agentes do processo de inovação.

Palavras-chave: Educação tecnológica, Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS), Inovação social, Currículo

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A guerra, a tecnologia e os engenheiros: repensando o modelo de desenvolvimento tecnológico

de Fernando Ferreira de Mello Neto, Glenio Madruga II, Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXXI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2003).

Resumo: Pouco se tem falado sobre a relação entre guerra, engenheiros e tecnologia nas faculdades de engenharia do Brasil. Uma rápida retrospectiva histórica deixa claro o papel fundamental da tecnologia nos resultados dos conflitos armados. Da mesma forma, a própria visão da guerra vem sendo mudada drasticamente desde o começo do século XX. Essas mudanças devem-se principalmente aos avanços nos meios de comunicação, nos armamentos e na própria concepção de paz. O cenário atual dos conflitos é muitas vezes observado sem análise crítica. Sem a pretensão de esgotar o tema, este trabalho tem como objetivo embasar e propor discussões sobre a guerra, a sua tecnologia e os engenheiros. Pretende-se com isso oferecer aos leitores um instrumento de formação de consciência crítica. No contexto em que nos encontramos, torna-se urgente uma reavaliação do modelo de desenvolvimento. O meio acadêmico, como formador de mentes críticas geradoras e gerenciadoras de conhecimento, torna-se não só importante, mas também indispensável para uma avaliação realística do tema. Chamar o meio acadêmico a participar e protagonizar essa avaliação é uma das propostas deste artigo.

Palavras-chave: Guerra, Desenvolvimento tecnológico, Engenheiros, Avaliação de Tecnologias

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Inovação tecnológica ou inovação social?

de Irlan von Linsingen, Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXXI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2003).

Resumo: A aceleração do processo de inovação tecnológica no mundo contemporâneo, ao mesmo tempo que fascina, assusta pela sua aparente inexorabilidade. O mundo "globalizado" cobra produtos, processos, métodos e uma gama enorme de atitudes que colocam os países subdesenvolvidos ou em fase de desenvolvimento em um estado de sobressalto constante, na tentativa de acompanhar um desenfreado buscar de aparatos que – no nosso entender – equivocadamente se confunde com inovação tecnológica. Dentro dessa visão, e dos objetivos traçados nos eixos temáticos do COBENGE 2003, neste trabalho é realizada uma reflexão que intenta mostrar que, sem uma construção favorável para o entendimento do que seja desenvolvimento tecnológico, estaremos fadados a uma frustrante reprodução de processos des- contextualizados da nossa realidade social. Aborda-se aqui a Inovação Tecnológica sob a ótica de uma Inovação Social. As questões econômicas, ambientais e sociais são tratadas como decorrência dos aparatos tecnológicos que surgem a cada instante num mundo ávido pelo consumismo. Numa perspectiva sócio-eco-sistêmica da tecnologia, trata-se de redirecionar o sentido da criação dos aparatos técnicos. O estabelecimento de conteúdos desta natu- reza, que, mundo afora, começam a ser tratados no campo CTS, deve possibilitar a construção de um entorno favorável para a Inovação Tecnológica com preocupações de cunho social mais abrangente e relevante. Apontar caminhos para essa nova realidade é a pretensão deste trabalho.

Palavras-chave: Inovação Social, Educação CTS, Impactos sociais, econômicos e ambientais

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Educação tecnológica, normalização e sociedade

de João Paulo Nunes, Murillo Caporal Piotrovski, Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXXI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2003).

Resumo: O presente artigo pretende gerar informações sobre a utilização de normas – de qualidade, ambientais, segurança do trabalho – no contexto industrial e das empresas de tecnologia. É apresentada uma síntese dos principais tipos de normas que são de utilidade prática para o engenheiro, e é mostrada a importância de seu conhecimento para o profissional atuante no mercado de trabalho. Além disso, através destas informações e dados, objetiva-se demonstrar que as escolas devem levar mais em consideração estas questões nas diversas disciplinas que compõem seus currículos. Com relação a CTS, o estudo apresenta uma questão sobre a influência da sistematização e padronização imposta pela normalização tecnológica na vida das pessoas, e a questão de viver no ritmo de um sistema imposto pelas novas tecnologias. A influência das idéias fordistas e tayloristas no processo de construção das normas técnicas também é ressaltada, bem como a influência da normalização na formação da engenharia e tecnologia nacional e a normalização como uma ferramenta da imposição tecnológica e cultural.

Palavras-chave: Padronização, Processos produtivos, Imposição tecnológica e cultural

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Mudança de paradigma: uma possível realidade na engenharia

de Thelma V. Rodrigues, Walter A. Bazzo e Márcia S. C. Vilela, publicado no XXXI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2003).

Resumo: A necessidade de implementar efetivamente um curso como o de Engenharia Elétrica - ênfase em Telecomunicação da PUC Minas campus de Poços de Caldas, que em sua concepção original apresentou inovações pedagógicas, requer estratégias específicas para o envolvimento de todo o corpo docente para a ousada prática pedagógica exigida e proposta. Portanto, para promover uma ampla discussão quanto à operacionalização do projeto pedagógico, suas qualidades e obstáculos, a coordenação do curso organizou uma estratégia para desenvolver estes requisitos através de um ciclo de palestras e discussões com o tema "Questões Educacionais Contemporâneas" sob a orientação de um professor convidado. Somado às estratégias anteriormente utilizadas, o resultado refletido em várias atividades acadêmicas foi significativo. O processo de mudança de mentalidade iniciou-se na elaboração do plano de ensino de várias disciplinas, básicas ou profissionalizantes, que incorporaram atividades CTS - Ciência, Tecnologia e Sociedade em suas tarefas de sala de aula, em processos de avaliação e com diferentes recursos. Este artigo apresenta as propostas do curso, seus conteúdos e as reações e comportamentos dos professores antes e depois dele e a mudança real de mentalidade evidenciando os resultados gerados.

Palavras-chave: Inovações pedagógicas, Diretrizes curriculares, Formação humanística

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O enfoque CTS e a formação em engenharia: convergências curriculares

de Irlan von Linginsen, Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXXI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (2003).

Resumo: Abordagens e questionamentos relativos ao atual modelo de ensino de engenharia, ainda escassos, têm sido realizados de forma eminentemente empírica e em certo sentido amadorística. Em princípio, não há nada a opor à coisa empírica. Se a questão é educação, mais cedo ou mais tarde acaba-se mesmo passando por esse estágio. O problema aparece quando, no momento em que se dão esses estudos, eles acontecem destituídos do mesmo rigorismo reservado a outros procedimentos profissionais, como os que são adotados para a avaliação dos trabalhos de pesquisa acadêmica. Neste artigo são apresentadas características do enfoque CTS e o que ele apresenta para transformações significantes no ensino de engenharia, na perspectiva de atendimento do que é proposto nas novas diretrizes curriculares. Trata-se de tornar aparentes alguns possíveis obstáculos interpostos à educação em engenharia como conseqüência da assunção de uma concepção restrita das relações entre ciência, tecnologia, sociedade e natureza, que orienta implicitamente os processos de formação das capacidades na engenharia. Extraem-se do enfoque CTS contribuições para a incorporação de fatores explicativos das múltiplas imbricações da engenharia, numa dimensão até agora mantida apartada do ensino de engenharia por supostamente não lhe dizer respeito, que é a dimensão sócio-eco-sistêmica da tecnologia.

Palavras-chave: Educação tecnológica, Currículo, Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS), Inovação social

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