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A proposta desta seção é propiciar um espaço para que os interessados possam acessar artigos, produzidos pelos membros e colaboradores do NEPET, que tratam de questões relativas à educação tecnológica e a temas de interesse da relação ciência, tecnologia e sociedade (CTS). São expostos aqui os resumos, os nomes dos autores e seus endereços. Alguns artigos completos são disponibilizados para 'download' e para leitura 'on-line'. A ordem dos textos nessa seção está relacionada com a data de publicação do artigo. No entanto, muitos com datas anteriores continuam sendo disponibilizados porque mantém a pertinência de seu conteúdo com estudos desenvolvidos nas discussões permanentes dos participantes do NEPET. Por isso, nem sempre o primeiro da lista é o último carregado na página. Uma visada geral pode apresentar assuntos importantes publicados há algum tempo.


Sobre algumas dificuldades para a aprendizagem de engenharia

de Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXVI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (1998).

Resumo: Este artigo tem origem em estudos sobre algumas dificuldades observadas no ensino de Resistência dos Materiais. Detectando, semestre após semestre, uma repetição de obstáculos para a internalização do conceito de tensão, as seguintes questões foram formuladas: o que o torna difícil para a aprendizagem? O que estaria por trás dos aspectos mais aparentes? Imputar os fracassos aos alunos não dá conta de entender o problema. Responsabilizar a carga curricular, a 'falta de base' do ciclo básico ou as dificuldades inerentes ao conceito também não ajuda muito a entendê-lo. Neste trabalho procura-se responder às perguntas formuladas enfocando o discurso escolar da área técnica, onde se observam choques entre o discurso técnico-acadêmico e as culturas que os alunos trazem imbricadas nas suas formações pregressas. A linguagem profissional da engenharia, plena de determinismos, também parece contribuir para dificultar a aprendizagem, pois os alunos procurariam imitá-la acriticamente, valorizando-a mais do que a própria aprendizagem, tendência esta não percebida ou não tratada pelos professores.

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Considerações sobre as bases históricas das escolas de engenharia

de Irlan von Linsingen, Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (1997).

Resumo: Muito da prática do ensino de engenharia brasileiro tem suas origens esquecidas no tempo, como se a historicidade não fizesse parte do ensino tecnológico ou da própria tecnologia. Também é comum, no modo de pensar desta área, a idéia de que o ensino resulta de uma realidade posta, pronta e acabada, o que nos faz relegar o passado à condição de erros agora desconsideráveis, já que teriam sido finalmente corrigidos.

É assim que, a todo momento, reproduzimos acriticamente procedimentos didáticos cujas origens virtualmente desconhecemos e que, talvez por isso, os desconsideremos. Isto deve contribuir para que releguemos as atividades docentes a plano secundário, como se fossem atividades acessórias. E do confronto, na prática acadêmica, da pesquisa, da extensão e da administração com o ensino, este acaba sendo, num caso limite, inclusive menosprezado.

Tentando traçar um paralelo entre a nossa prática atual e o início da sistematização do ensino técnico, neste artigo procuramos apresentar dados e análises que podem ser úteis para uma reflexão sobre algumas das características do ensino que realizamos.

São analisados em especial alguns aspectos de três escolas técnicas francesas, dos séculos 17 e 18, cujas histórias nos revelam similaridades com a prática do ensino tecnológico brasileiro de hoje. São resgatados elementos da Academia Real de Arquitetura, da Escola de Pontes e Estradas e da Escola de Minas. São elas escolas características, quer pelo ineditismo do que ajudaram a trazer, em termos de uma nova forma de tratar o ensino e o conhecimento, quer pelo fato de terem, de alguma forma, tornado-se padrões de referência para o ensino tecnológico, em vários países, até os dias de hoje.

Em função disso, procuramos destacar algumas características da nossa prática atual, tentando apontar na direção de uma maior conscientização do exercício docente na área tecnológica.

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Considerações sobre a relação professor-aluno

de Irlan von Linsingen, Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (1997).

Resumo: A proposta deste artigo é discutir alguns aspectos gerais de um tópico do processo ensino- aprendizagem não muito considerado na área tecnológica: a relação professor-aluno. Para cumprir tal objetivo, são abordados itens que, imaginamos, nos permitem entender como a carga hierárquica que se estabelece nesta relação e como as trocas simbolizadas que migram das relações sociais afetam a aprendizagem.

Procurando entender alguns dos obstáculos que dificultam a aprendizagem no ensino tecnológico, e que truncam a criatividade durante o processo formativo, são apontados e analisados alguns motivos que estariam transformando o ensino numa instância social pouco transformadora. São analisadas questões como: os comportamentos de professores e de alunos numa aula formal clássica e o momento de avaliação discente.

As análises constantes do artigo são embasadas em pressupostos teóricos que enxergam nos participantes de um processo ensino-aprendizagem indivíduos cognitivamente ativos, com cultura cotidiana e mínima formação técnica pregressas já estabelecidas em seus universos particulares, e plenos ainda de uma perspectiva epistêmica que espelha os paradigmas vigentes na área tecnológica.

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Coordenação de curso de graduação, seu papel no ensino

de Dylton do Valle Pereira Filho, Ingeborg Kühn A. e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (1997).

Resumo: Neste trabalho é apresentado e discutido o papel que as coordenações de curso de gradua- ção desempenham num sistema educacional. É apresentada sua estrutura formal dentro das instituições de ensino superior brasileiras, e são contextualizadas suas importâncias enquanto elementos de participação do processo ensino-aprendizagem.

Uma coordenação de curso é entendida como uma referência para o aluno na estrutura organizacional administrativa e acadêmica, permitindo que ele se encontre enquanto indivíduo na instituição, o que deve contribuir para a sua formação como profissional e como indivíduo social.

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Envolvimento docente com o curso de graduação: uma metodologia de identificação de fatores motivacionais

de Carlos Raul Borenstein, C. Celso de B. Camargo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (1997).

Uma metodologia para a determinação dos fatores intervenientes na motivação dos docentes em atividades de ensino de graduação é proposta neste artigo. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, implantada na reforma universitária de 1968, na prática revelou um desequilíbrio do envolvimento com a graduação. A partir de algumas hipóteses, e pelo uso de técnicas de análise fatorial, avaliam-se alguns fatores intervenientes neste processo, visando subsidiar programas de correção destes desequilíbrios.

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Filosofia e prática de um curso de engenharia mecânica

de Ingeborg Kühn A. e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicado no XXV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (1997).

No presente artigo é apresentado o Curso de Graduação em Engenharia Mecânica, da Universidade Federal de Santa Catarina, com destaque para sua estrutura e organização curricular. São discutidos alguns aspectos que caracterizam sua filosofia e sua prática, e que o destacam no cenário educacional brasileiro. São analisadas também características que conferem um necessário dinamismo ao processo de ensino, fazendo com que o processo de aprendizagem se estenda para além do espaço tradicional de sala de aula.

Também é discutido o significado da manutenção de uma alta taxa de complexidade no processo de ensino, através de um currículo flexível, com o intuito de conferir características particularizadas na formação aos novos engenheiros.

Conclui-se pela importância de uma intensa participação dos alunos no seu processo de formação e por uma necessária aposta na qualificação do corpo docente.

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Para refletir sobre o ensino de engenharia

de Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (1997).

O objetivo deste artigo é apresentar uma série de questionamentos que, acreditamos, de- vem ser úteis como referência para reflexões acerca do ensino de engenharia hoje praticado no Brasil.

Tal proposta está embasada na necessidade, que imaginamos ser premente no cenário atual, de implantarmos novas formas de pensar o processo de ensino. Neste sentido, são apresentadas 135 questões, agrupadas em blocos para facilitar as análises, que sugerem pontos para discussões e que podem ajudar não só a entender com mais base e discernimento o ensino em si, mas principalmente a construir algumas saídas para o processo ensino-aprendizagem.

Os questionamentos apresentados não podem ser entendidos como compondo um roteiro para se pensar, de forma fechada ou definitiva, as questões do ensino da engenharia no contexto atual, nem para que possamos tentar entender os seus erros históricos. Nem se revestem de pretensões que lhes imputariam conotações de corpo fechado de procedimentos. Trata-se, em essência, de uma pequena contribuição que aponta possíveis caminhos para se encarar as questões do ensino tecnológico, sem que precisemos nos afastar demasiadamente dos trabalhos corriqueiros da área técnica.

Tais temas podem ter também como utilidade mais imediata subsidiar planejamentos e definições de estratégias de ensino que não sejam apenas aquelas calcadas nas técnicas atuais já sacramentadas. Eles representam, assim, uma contribuição para que se definam inclusive linhas de pesquisa a respeito do ensino da engenharia, incentivando professores dessa área a uma atuação mais abrangente naquilo que lhes compete de forma mais direta: a responsabilidade pela docência; e isto, no nosso entendimento, pode ser conseguido, ao menos em parte, refletindo mais sistematizadamente sobre o ensino que praticamos.

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Introdução à engenharia, uma construção de prática de ensino

de Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXIV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (1996).

Neste trabalho são relatados alguns resultados obtidos com a implantação de uma disciplina introdutória no Curso de Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). São apresentados e discutidos o processo evolutivo da disciplina, os vários enfoques que nela foram considerados ao longo dos vários anos de sua ministração, e alguns efeitos obtidos com a experiência implantada. Uma das finalidades destes relatos é auxiliar nas avaliações de semelhantes experiências que vêm sendo implantadas nos diversos cursos de engenharia, especialmente no Brasil. Objetiva também abrir algumas discussões sobre a pertinência de disciplinas introdutórias à profissão.

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Jogo livre da criatividade

de Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXIV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (1996).

O artigo procura firmar alguns suportes teóricos para abordar um tema de extrema importância para o ensino. Assunto bastante referido, mas normalmente atacado de forma superficial dentro da dinâmica do processo educativo, a criatividade é um tema que permeia muitas preocupações também entre os profissionais de outras áreas. Entre os professores tal assunto tem espaço assegurado, mas quase sempre ele é tratado como algo inato nas pessoas, e portanto dispensável de ser trabalhado nos "métodos" pedagógicos. Isto conduz à premissa falsa de que, se vários alunos não a possuem, não há como trabalhar essa questão no espaço de sala de aula. Discordando de tal premissa, tecemos aqui discussões na busca de um caminho que aponte possibilidades de construir conhecimentos que permitam o crescimento de uma ação criativa. São explorados, em especial, alguns aspectos do livro Ordem, ciência e criatividade, de Bohm & Peat, como mote para a abordagem pretendida.

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O projeto e sua prática no ensino de engenharia

de Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo, publicado no XXIV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (1996).

Mesmo o projeto tendo recebido atenção substantiva nos cursos de engenharia, o seu ensino se restringe, fundamentalmente, à aprendizagem de métodos universalmente aceitos para esta atividade. Desconfiados de que tal medida vem truncando a criatividade dos alunos, defendemos neste trabalho a tese de que, além da necessidade de teorizar sobre o processo do projeto, devemos também partir para a prática da sua aplicação, como atividade curricular formal regular. Além disso, defendemos uma desmistificação do processo de projeto, como aplicação de um método pré-estabelecido e estanque, dando oportunidade para que os alunos construam modelos que melhor se adaptem às suas características pessoais. Defendemos que esta prática pode e deve começar já a partir do início do curso. Na Universidade Federal de Santa Catarina, alunos da primeira fase do Curso de Engenharia Mecânica têm como tarefa formular, resolver e comunicar um problema específico. Relatamos aqui essa experiência, com o intuito de refletir criticamente acerca da implantação de atividades de projeto, como recurso didático, nos cursos de graduação de engenharia.

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