NEPET - CTC - UFSC - Santa Catarina - Brasil

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Artigos finais da disciplina

Ao longo do semestre, em Tecnologia & Desenvolvimento, os alunos, em duplas, desenvolvem um artigo com tema escolhido por eles e dentro dos assuntos do programa. Eles são avaliados pelos professores e alguns se tornam artigos publicados em eventos e revistas. Outros não e, nem por isso, deixam de possuir excelente matéria prima para reflexão. No segundo semestre de 2013 inauguramos esta nova seção (e isso acontecerá em todos os semestres) publicando todos os artigos disponibilizados pelos alunos da forma como eles foram entregues para a avaliação. Temos certeza que estamos disponibilizando um excelente material que traz, com propriedade, as mais diferentes formas reflexivas dos estudantes sobre o processo civilizatório. Esses textos podem servir de mote para outros professores, instituições e estudantes redirecionarem sua forma de pensar a educação tecnológica.


2016.1 | 2016.2 | 2017.1 | 2017.2 | 2018.1 | 2018.2 | 2019.1

2019.2



2017.1

 

PERSPECTIVA E ENFOQUE ACERCA DA INTERNACIONALIZAÇÃO DO ENSINO DE ENGENHARIA NO BRASIL

Artur Sabino de Andrade - sabinoartur@outlook.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Bruno Souza de Lima bruno.szdl@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: A semente plantada pelo programa Ciências sem Fronteiras abriu os olhos da sociedade acadêmica para uma antes distante realidade, o intercâmbio. O fim abrupto do programa deixou uma carência de oportunidades de intercâmbio nas universidades de todo o Brasil e, nesse cenário, se analisam os principais fatores que tornaram as universidades brasileiras tão pouco interessadas em proporcionar experiência internacional para seus alunos. Se investigam os pontos de vista dos alunos da instituição por meio de uma pesquisa pela internet, buscando-se entender os desafios e mazelas entre a demanda por oportunidades de intercâmbio e o número de vagas, comparando esse cenário com o de instituição referência em ensino internacional no mundo.

Palavras chave:Intercâmbio, Ensino Internacional, Educação Tecnológica, Ciência sem Fronteiras, Mobilidade Acadêmica Internacional.

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A INSUSTENTABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: UM PANORAMA DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Giordana Urize Paiva - giorurizepaiva@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Natália Maleski de Sá natalia.sa@polo.ufsc.br
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: A partir da chamada Primeira Revolução Industrial, a natureza passou a ser percebida com base na racionalidade econômica. Esta mudança brusca no contexto social trouxe um aumento exponencial na produção em larga escala, gerando um também exponencial aumento e incentivo ao consumo. Esta relação de produção e consumo passou a alimentar a si própria, tornando-se perigosa. Em meio a este cenário, o ser humano começa a vivenciar as consequências da larga extração de recursos naturais, como o carvão e o petróleo, e da poluição. Diante disso, na segunda metade do século XX, a ONU passou a promover uma série de convenções e encontros com o objetivo de reverter esta situação. Assim, surgiu o conceito de Desenvolvimento Sustentável, que engloba não apenas aspectos ambientais, mas também aspectos econômicos e sociais. O presente artigo tem por objetivo mostrar uma análise mais aprofundada acerca deste termo e criar um panorama da sociedade atual, baseado em suas formas de vida, produção e consumo. Em suma, será mostrado como o conceito de Desenvolvimento Sustentável foi deturpado desde sua criação, e que sua aplicação se torna utópica.

Palavras chave:Sustentabilidade, Sociedade de Consumo, Relação com a Natureza.

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A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO DA GERAÇÃO Z

Adelmo Santos - lucasadelmo@hotmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Ricardo Camargo ricardoalex.minnei@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: O objetivo deste estudo é investigar o uso das tecnologias digitais entre estudantes universitários e o impacto que elas têm em suas relações sociais e formação como acadêmico e futuro profissional. Um questionário elaborado foi compartilhado entre alunos de diversas universidades espalhadas pelos estados brasileiros, como intuito de recolher informações pertinentes ao estudo desse artigo, um capitulo será destinado aos resultados da pesquisa. O uso das tecnologias em geral tem uma grande influência e efeito sobre os jovens de maneira a mudar as estruturas sociais que teremos em alguns anos. É de grande interesse o estudo das características dos nascidos na geração Z para que as instituições trabalhistas e de ensino sejam mais eficientes no uso do grande potencial que esses jovens podem ter. Nesse trabalho são discutidos os maiores problemas exibidos pelo uso das tecnologias e possíveis soluções são dadas. Ainda é cedo para avaliarmos os reais efeitos da tecnologia nos adultos que serão os nascidos na era digital, mas podemos traçar um bom perfil com base em diversos estudos que serão mostrados no artigo.

Palavras chave:Geração Z, Influência Tecnologia, Nativos Digitais.

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Engenharia e escolástica: a perda da capacidade de questionar

Gabriel de Castro Sismeiro - gabrielkstroo@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

MMarcelo de Freitas Merizi marcelo.fmerizi@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: Descartes escreveu a sua obra como uma crítica ao método escolástico que acreditava que as coisas existem simplesmente porque “precisam” existir, ou porque assim deve ser. Em alguns momentos parece que os professores das escolas de engenharia brasileiras são escolásticos, perderam a capacidade de questionar. Então o que esperar de nossos graduandos de engenharia? O que esperar do impacto que suas atitudes irão gerar na sociedade? Parece fazer sentido que um bom médico saiba dizer os efeitos colaterais de sua solução (remédio, cirurgia, tratamento etc), e de fato todo paciente preocupado quer entender essas externalidades. Se essa lógica faz sentido, porque nossos engenheiros não sabem reconhecer os efeitos colaterais dos “remédios” que propõe ao “desenvolvimento” tecnológico? Qual é o papel dos professores das escolas de engenharia nesse contexto? É visando responder a esses questionamentos e gerar desconforto que esse artigo foi escrito trazendo embasamentos sobre sistemas complexos, análise das diretrizes educacionais propostas pelo Ministério da Educação e comparação com tendências contemporâneas da engenharia. O quanto de verdade você suporta?

Palavras chave:sistemas complexos; complexidade; positivismo; ciência, tecnologia e sociedade.

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PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: NOVOS CONCEITOS DE INFORMAÇÃO

Guilherme Dannebrock - gdannebrock@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Maurício Mocelin Nesello mauricionesello@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: Este artigo objetiva realizar uma análise detalhada do atual contexto da pesquisa sobre preservação ambiental interligando as causas de destruição dos ecossistemas com as políticas de preservação feitas pelo governo e por grupos mais influentes do meio comercial. Desde o surgimento do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) há uma maior procura de embasamento científico sobre as mudanças que estão ocorrendo em todo planeta e, desta forma, a criação de uma base de dados balanceada e rigorosa tem sido observada. Há também o interesse de se tornar fonte de informação à comunidade acadêmica, no que diz respeito às transformações que irão ocorrer no meio ambiente, além de novos métodos de preservação e manutenção de biomas, e da participação dos governantes no combate aos problemas encontrados.

Palavras chave:pesquisa; preservação ambiental; ecossistema; influência comercial; IPCC;

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A POSSIBILIDADE DA OBSOLESCÊNCIA HUMANA

Lucas Galdino - lucasegaldinos@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Rafael Yoshicatsu Odo odo.emc@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: O artigo visa abordar as relações entre as soluções possibilitadas pela Inteligência Artificial (AI) e seu impacto na sociedade. Com o avanço gradual da tecnologia, mais sistemas tem se tornado automáticos, tanto nas linhas de produção em fábricas quanto em setores de prestação de serviços, mesmo os mais complexos. Uma vez que uma máquina seja mais produtiva em determinada área que um humano, pode-se produzi-la em massa, reduzindo seu custo. Como apresentado no artigo, o atual ritmo do progresso tecnológico pode significar que o trabalhador comum tornar-se-á rapidamente obsoleto. Logicamente há um grande número de fatores e interesses conflitantes nas mais diversas indústrias, que influenciam suas decisões por automação. Não é cabível abordar completamente a todos dentro deste artigo. Podemos entretanto, apresentar os últimos desenvolvimentos na área de inteligência artificial, os avanços projetados e analisar os possíveis impactos sob a perspectiva CTS. Convidamos o leitor à uma breve reflexão sobre os rumos que, enquanto sociedade, estamos coletivamente tomando quanto à crescente automação em todas as áreas do já competitivo mercado de trabalho e suas consequências.

Palavras chave:Empregabilidade; Mercado de trabalho; Tecnologia; Inteligência artificial; CTS.

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Inteligência Artificial Intuitiva e Seus Efeitos no Desenvolvimento de Produtos

João Vitor Moralles Roberti Costa
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Israel Rader de Freitas
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: O atual desenvolvimento da inteligência artificial fomenta o nosso pensamento em relação ao futuro do papel do engenheiro como responsável pela criatividade no processo de busca de ideias e desenvolvimento de soluções, introduzindo a eletrizante possibilidade de que em algumas décadas o casamento homem-máquina se mostrará ainda mais profundo, de modo que transitaremos do uso da lógica nas nossas soluções computacionais para o arraigado uso da intuição, acarretando não só em mudanças no trabalho criativo do engenheiro, como também no processo de projetação e avaliação de soluções propostas. Esses avanços serão responsáveis por um novo paradigma na maneira em que lidamos com a metodologia de criação de produtos e na maneira em que suprimos as necessidades e a procura de um produto num contexto econômico.

Palavras chave:: Inteligência Artificial; Desenvolvimento de Produto; Design Generativo; Engenharia Mecânica; Era Aumentada.

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A TECNOLOGIA E SEU PAPEL PERANTE O CONSUMO: QUERER VS PRECISAR

Matheus Ce Machado - matheus.machado@polo.ufsc.br
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Sergio Luiz Dutra sergio.dutra@polo.ufsc.br
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: Por meio da an álise da tecnologia refletida nos objetos e artefatos dos dias atuais busca-se identificar e quantificar, mesmo que qualitativamente, o impacto do simbolismo envolvido nos bens de consumo, monumentos e criações humanas de modo geral. Tendo em vista o apelo simbólico dos artefatos tecnol ógicos, pode-se correlacionar o papel do engenheiro no desenvolvimento desses artefatos e o quão respons ável este ser á pelo simbolismo atrelado a eles, os aspectos e ambições tecnológicas intrínsecas aos objetos, bem como o poder de uma logomarca despertar fascínio no consumidor. De maneira qualitativa e embasado na literatura faz-se uma discussão com relação aos benefícios simb ólicos e funcionais dos produtos, e como principalmente os benef ícios simb ólicos podem influenciar na compra do produto, a partir da rotula ção e identicação na sociedade consumidora para adquirir tal produto. Porém, faz-se uma conexão entre o simbolismo e a cultura material, levantando assim a tem ática principal do presente trabalho, a questão do querer contra o precisar. O que se busca: satisfação de vontades e anseios ou necessidades?

Palavras chave:Simbolismo, Consumo, Cultura Material.

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EDUCAR NÃO É TREINAR, É CONSTRUIR: Uma visão de graduação

Igor Daniel Bavaresco - igor.bav.rocha@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Pedro Milanez Brogni pedro_brogni@hotmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: A disjunção presente entre o saberes humanos e exatos nos é presente desde os fundamentos de nossa vida intelectual. Nos auto intitulamos pensadores de certa quase que nos isentando de examinar o que pensa outros saberes. Essa disjunção, tão modeladora do sistema educacional vigente e arcaico, é claramente raiz do que queremos afetar com este artigo. Frente aos novos questionamentos do papel social do engenheiro em uma realidade desordenada, que parece não questionar os fins da ciência e tecnologia, nos sentimos impelidos a relatar o que é de nossa impressão, na rede do que representa o ensino de engenharia junto às relações com a sociedade. Objetiva-se, portanto, um exercício crítico de descortinar as caducas estruturas educacionais e reavaliar a sua competência diante das novas dinâmicas sociais.

Palavras chave:educação de engenharia; formação humana em engenharia; CTS; Variáveis contemporâneas; educação caduca; educadores; currículo de engenharia.

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OS ENTRAVES DA LEITURA, SUA SUPERFICIALIDADE E AS CONSEQUÊNCIAS NO ENSINO DA ENGENHARIA

Alexandre Magno Bernardo Fontoura - alexandre.fontoura@ufsc.br
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Henrique Santos Ferreira henrique.snt.fer@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: O presente artigo tem como objetivo discutir sobre a dificuldade de compreender textos técnicos por parte dos engenheiros e sua possível origem. As causas desta falha são históricas e também culturais. No artigo serão abordados tópicos como: o histórico da leitura, os motivos de seus entraves, como é o hábito de leitura dentro da engenharia, sua importância e as consequências da ausência da leitura para os profissionais deste ramo. A ideia central dentro dos cursos voltados ao desenvolvimento tecnológico é de negligenciar outras áreas do conhecimento. Entretanto, é evidente que o conhecimento de gêneros textuais, de comunicação, de escrita e de filosofia seja uma necessidade no cotidiano de qualquer profissão. Nos tempos modernos há uma demanda crescente de indivíduos com senso crítico e poder argumentativo, e estes só serão desenvolvidos se forem dadas as devidas importâncias às diversas áreas do saber. É antiga a ideia de que restringir o conhecimento a um ferramental específico é ruim. Heráclito de Éfeso já criticava discursos generalistas de filósofos que detinham apenas conhecimentos específicos, e elogiava os chamados polímatas, indivíduos que detinham um conhecimento plural. A linguagem, independente da área em que se vai atuar, serve não só como ferramenta de comunicação, mas também como limitadora do mundo, como mostra o filme “O enigma de Kaspar Hauser”. Ludwig Wittgenstein, Zygmunt Bauman, Jean Paul Sartre, Umberto Eco e outros pensadores modernos definem a linguagem como uma introspecção do indivíduo que depende não só de seu contexto econômico mas também cultural, pessoal e social.

Palavras chave:Leitura, Compreensão de textos, Senso crítico, Formação reflexiva.

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O IMPACTO SOCIAL DAS EQUIPES DE COMPETIÇÃO: UM ESTUDO DE CASO NA CÉU AZUL AERONAVES

Mateus da Silva Cardoso - mateus-cardoso@outlook.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Thiago Henrique Stefanutto stefanutto.thiago@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: Com este artigo, objetivamos analisar a importância que as equipes de competição têm no desenvolvimento profissional e pessoal dos estudantes de engenharia. Através do estudo de caso da equipe Céu Azul Aeronaves e das atividades realizadas nessa nos últimos dois anos, onde a equipe está desenvolvendo um projeto de extensão, chamado “Voar é para todos”. Neste projeto, seus membros vão até escolas públicas ensinar conceitos básicos de aeronáutica utilizando conteúdos de matemática e física que os alunos aprendem em sala de aula. O projeto tem como objetivo despertar o interesse dos estudantes para a universidade e desmistificar a dificuldade das ciências exatas. O artigo pretende, portanto, analisar como o projeto contribui para o desenvolvimento do indivíduo. Não só, analisar também os efeitos desse projeto sobre os alunos das escolas atendidas e os consequentes benefícios para a sociedade. Ao fim sugere-se possíveis melhorias para o projeto “Voar é para todos”.

Palavras chave:Equipe de competição; engenharia; sociedade; Céu Azul Aeronaves; educação.

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O IMPACTO DAS ATIVIDADES EXTRACURRICULARES NO PERFIL DE FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO E SUAS CHANCES DE EMPREGABILIDADE

André Gallo Mainardes - gallo.agm@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Rodrigo Ventura Goulart rodrigovgoulart@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: O presente artigo traz um estudo abordando aspectos positivos das atividades extracurriculares mais comuns no ambiente universitário, com foco em engenharias. Será mostrado como o desenvolvimento de competências necessárias para a execução das atividades extracurriculares influenciará a visibilidade do profissional em relação ao mercado de trabalho e suas chances de empregabilidade. Uma pesquisa com engenheiros com experiência no mercado de trabalho e também estudantes de engenharia foi realizada para conhecer a visão e experiência destes acerca da importância das atividades extracurriculares para formação profissional. O trabalho terá foco em transmitir os conhecimentos adquiridos com a experiência estudantil e profissional da comunidade universitária para novos universitários que ainda estão escolhendo como trilhar sua passagem pelo curso.

Palavras chave:Empregabilidade, Atividades extracurriculares, Formação do engenheiro, Competências, Mercado de trabalho.

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DA FORMAÇÃO ACADÊMICA EM ENGENHARIA MECÂNICA AO CONHECIMENTO DOS ALUNOS SOBRE O QUE É TÉCNICA E TECNOLOGIA

Alexia Bencke Colaço - alexiabenckecolaco@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Fernanda Rafaela da Silva Ramos fernanda5473@outlook.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: Este artigo tem como objetivo demonstrar e abranger as definições de técnica e tecnologia segundo estudiosos renomados, como Milton Santos, e abordagens publicadas oriundos de dicionários e documentos formais, comparando-os com os conceitos e conhecimentos pertencentes aos alunos de engenharia mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina. A partir disso, abordar a flexibilidade referente aos conceitos da técnica e tecnologia, e demonstrar que sua definição, de maneira informal e subjetiva, está precisamente incrustada na mente desses estudantes. Tal conhecimento é fortemente influenciado pela vida acadêmica e o meio circundante no qual estes alunos estão inseridos, portanto, com o auxílio de um pequeno questionário, será coletado os dados necessários para estabelecer de maneira sucinta e objetiva a comparação.

Palavras chave:Conhecimento acadêmico, Técnica e tecnologia, Definição.

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2045 - O Ano Em Que a Máquina e o Homem Serão Um Só: Uma Discussão Sobre Singularidade Tecnológica e Inteligência Artificial

Alexandre Souto Steiglich - ssouto.alexandre@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Tiago Rohrsetzer tiagorohrsetzer@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: A tecnologia avança a cada dia, dependente dos dom ínios da popula ção, mas at e quando? Desenvolvimentos no campo da inteligência artifi cial são substanciais, e novos algoritmos j a compreendem e predizem nossos h ábitos e comportamentos apenas com alguns cliques no computador. Deste modo, buscar-se- á discutir e refletir quanto aos limites dessa tecnologia, suas eventuais complica ções e o caso de uma possí vel singularidade tecnol ógica, que é o momento em que o avan ço tecnol ógico é tão r ápido e complicado que a sociedade e as pr óprias rela ções humanas mudarão de forma incompreens ível. A singularidade é considerada pela física como o que acontece no interior de buracos negros, onde o crescimento atinge uma espiral in finita. J á a singularidade tecnol ógica como definiu Raymond Kurzweil vem sendo discutida nas últimas d écadas e fica cada vez mais claro que a superinteligência artificial poder á concretiz á-la. A rela ção homem-m áquina, mais relevante e complexa com o passar do tempo, impacta o papel do engenheiro no desenvolvimento tecnológico, podendo torn á-lo secundário em algum momento do futuro.

Palavras chave:Singularidade Tecnológica, Inteligência Artificial, Desenvolvimento Tecnológico.

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DINHEIRO TRAZ FELICIDADE?

Gusttav Lang - gusttavlang@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Maria Eduarda Chiamulera mechimulera@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: Possivelmente não há um só adulto na face da Terra que não tenha se perguntado em algum momento se, afinal, dinheiro traz ou não felicidade. É muito difícil viver sem dinheiro, mas nem por isso, ter dinheiro significa ser feliz. Por um lado, o dinheiro facilita a vida e a realização dos mais diversos desejos. No entanto, não é raro ver pessoas que trocaram a prosperidade de uma vida estável para buscar a verdadeira felicidade em outras atividades e profissões. O artigo avaliará a relação entre dinheiro e felicidade através de estudos sobre o tema. Além disso, a felicidade será investigada através da psicologia positiva que explora quais são as raízes da felicidade.

Palavras chave:Dinheiro, Felicidade, Psicologia Positiva.

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A DIDÁTICA NO ENSINO DE ENGENHARIA E O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER POR ELA

Letícia A. Cechinel - leticiacechinel2@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Marina de S. Brant marinadsb@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: A responsabilidade pela eficácia do aprendizado na engenharia é frequentemente associada ao estudante e sua capacidade de aprender em consequência dos seus esforços e habilidades pessoais. Nesse contexto que analisa o ensino a partir da compreensão do conhecimento por parte do estudante, ocorre a desatenção com o desempenho do professor enquanto agente também responsável pelo sucesso do aprendizado e, dessa forma, fazendo com que as instituições de ensino de engenharia deixem de atuar visando melhoria nesse ponto. É feito um estudo de caso do curso de engenharia mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina baseado em pesquisas com os alunos. A partir da discussão de quais fatores são decisivos, em geral, para uma boa transmissão de conhecimento entre professor e aluno e utilizando-se do conceito de transposição didática e como a mesma é feita no curso de graduação de engenharia, busca-se uma elaboração de reflexões que poderiam ser discutidas pelo corpo docente de maneira à melhorar o aprendizado em sala. A principal motivação do artigo não reside em criar um guia de boas práticas para o sucesso do ensino, uma vez que as questões que envolvem o aprendizado e internalização do conhecimento pelo indivíduo são extremamente complexas e envolvem análises muito mais aprofundadas. Almeja-se, sim, trazer uma discussão em termos de aspectos que podem e precisam com urgência de uma certa modificação, uma vez que é nítida a insatisfação com o modelo que temos no momento.

Palavras chave:ensino de engenharia, transposição didática, aprendizado na engenharia.

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A influência do ensino de CTS nas escolas de Engenharia no Brasil: Uma Análise para futuros Engenheiros e Educadores

Gean Gustavo Brum - geanguto@hotmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Isabel Flesch Laforce isalaforce@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: CTS – ciência, tecnologia e sociedade – é o estudo sobre como valores sociais, políticos e culturais afetam a ciência e a tecnologia e vice-versa. Uma das vertentes do CTS é a Teoria Ator-Rede. Esta trata da sociologia das associações e da ligação dinâmica, onde o ator é definido a partir do papel que desempenha na sua rede e a rede representa conexões, nas quais os atores têm participação ou estão envolvidos de alguma maneira. Desta maneira, é interessante analisar como a fundamentação teórica de CTS e a teoria Ator-Rede são relevantes para o desenvolvimento da sociedade e qual a influência destes estudos – ou a falta destes – em cursos de engenharia.

Palavras chave:CTS, Ator-Rede, Engenharia.

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CAPITALISMO, TECNOCRACIA E EDUCAÇÃO: COMO A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AFETOU E AFETA A SOCIEDADE E OS SEUS ENGENHEIROS

Vanessa Garcia de Aquino - vgaquino27@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Nayana Catoia Dias Muller naycatoia@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: Buscou-se analisarem questões tecnológicas, educacionais e trabalhistas durante e após a Revolução Industrial com enfoque em suas influências no estudo e, subsequente, carreira do(a) engenheiro(a). As transformações das competências da profissão e das expectativas sobre ela são avaliadas, de forma a entender como as mudanças de pensamento e comportamento da sociedade podem afetar o rumo do desenvolvimento tecnológico e econômico. Questões históricas de exploração trabalhista e abuso humano em virtude do capitalismo são trazidas, assim como a posterior e gradual inserção dos direitos trabalhistas conforme as lutas sociais e movimentos trabalhistas se faziam existentes. Por fim, analisa-se a existência ou não de uma mudança na sociedade, se ela continua presa aos moldes da Revolução, e para onde está se encaminhando.

Palavras chave:Revolução Industrial; Engenharia; Desenvolvimento tecnológico; Capitalismo; Exploração trabalhista.

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O PAPEL DA SEGURANÇA CIBERNÉTICA NAS SOCIEDADES TECNOLÓGICAS

Kevin Benetti de Paula Timmermann - kevintimer@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Mathias Hinz mathias_hinz@hotmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: O presente artigo tem por objetivo apresentar para estudantes e entusiastas os conceitos relacionados à segurança cibernética e discutir o panorama atual da sociedade da informação e os desafios inerentes ao desenvolvimento tecnológico. Para isso, utiliza-se da apresentação de casos reais, bem como análises estatísticas evidenciando o cenário de vulnerabilidade existente. São abordados os planos governamentais de defesa cibernética desenvolvidos em diferentes países, onde buscam acompanhar essa revolução dos meios de comunicação. A leitura do artigo e a reflexão perante tais questões fornece uma base de conhecimento para posteriores aprofundamentos no assunto e suas devidas ramificações.

Palavras chave:Segurança Cibernética, Tecnologia da Informação, Sociedade Tecnológica.

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INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO BÁSICO BRASILEIRO E SEU POSSÍVEL EFEITO NOS FUTUROS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA

Anabeli Klock Scherer - anabeli.scherer@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

André Shiniti Imasato andresimasato@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: O principal objetivo deste artigo é buscar formas de promover a interdisciplinaridade no ensino fundamental e médio nas escolas brasileiras, encarando-a como possível caminho para superar a fragmentação do conhecimento existente. Será aprofundado o conceito de interdisciplinaridade, além de serem explorados casos de sucesso em outros países, e de que formas esses exemplos poderiam ser aproveitados para o desenvolvimento de um modelo aplicável ao cenário educacional brasileiro. Por fim, será refletido de que forma essa reestruturação pode alterar o modo de ver, pensar e integrar o conhecimento dos futuros graduandos de engenharia, sendo, para tal, analisados resultados de uma pesquisa realizada com alunos de engenharia.

Palavras chave:Interdisciplinaridade, Educação, Ensino básico brasileiro, Efeitos no ensino superior, Engenharia.

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O ENGENHEIRO NO CONTEXTO DA QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Lucas Colzani - colz.lucas@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Luiz G. E. Gianesinluizgianesini@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: Ao longo dos anos e através das mudanças provocadas pelas Revoluções Industriais, percebe-se que houve uma mudança nas competências esperadas do engenheiro quando da sua inserção no mercado de trabalho. Ou seja, as características esperadas de um profissional da área de engenharia ao final da graduação sofreram modificações em decorrência do surgimento de novas tecnologias e da maior complexidade das inter-relações sociais. Hoje, fala-se já em uma Quarta Revolução Industrial, a qual expande o conceito de automação industrial e da relação entre as pessoas e o processo produtivo, principalmente no que tange ao trabalho desempenhado por engenheiros até então. Logo, ao se observar sob a ótica da universidade, percebe-se que, ao passo que essa se posiciona como elemento-chave no desenvolvimento tecnológico e social, através da pesquisa, extensão e grupos de capacitação, os estudantes de engenharia necessitam se capacitar e desenvolver competências para se inserirem nesse mesmo mercado de trabalho que eles contribuíram para desenvolver enquanto estudantes. Dessa forma, este trabalho se propõe a discutir, analisar e tangibilizar conclusões acerca das relações entre universidade, mercado de trabalho e desenvolvimento tecnológico, com enfoque nas competências que são esperadas de um engenheiro no momento da sua entrada no mercado de trabalho.

Palavras chave: Quarta Revolução Industrial, Competências do engenheiro, Relação universidade – mercado de trabalho.

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EFEITOS DO INTERVENCIONISMO ESTATAL NA ECONOMIA, UMA PERSPECTIVA AUSTRÍACA

Renato Luiz Pedron Junior - junior_pedron@hotmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Ricardo Raspini Motta ricardormotta@live.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: Este artigo traz uma visão sobre diferentes modelos econômicos, mostrando as diferenças entre sistemas onde o governo exerce forte intervenção e sistemas de mercado livre. Analisando os mecanismos de controle estatal e as políticas de expansão de crédito para acelerar a economia, e mostrando as consequências desse controle sobre as variáveis econômicas. Apresenta uma perspectiva da escola austríaca, e busca mostrar uma alternativa ao stablishment atual.

Palavras chave: Intervencionismo, Livre Mercado, Keynesianismo, Escola Austríaca, Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos.

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DESVENDANDO O PRÉ-SAL BRASILEIRO: CENÁRIOS & DESAFIOS

Arthur Sady Abreu Marcon - arthur@polo.ufsc.br
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Gianluca Rotava gianluca.rotava@polo.ufsc.br
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: A descoberta das jazidas de petróleo na camada pré-sal no litoral brasileiro representou uma oportunidade para o Brasil entrar para o ranking dos países que mais possuem reservas de petróleo. Visando impulsionar o desenvolvimento nacional, o cenário ideal traria a estatal brasileira, Petrobrás, como a única responsável pela exploração dessas riquezas. A mesma empresa já se mostrou detentora de tecnologias modernas para a explora ção do petr óleo, ocupando, em 2009, o posto de 9ª maior empresa do mundo. No entanto, as tecnologias existentes para a explora ção do petr óleo em águas profundas (caso do pr é-sal) não são suficientes. São necess ários investimentos em pesquisa e inovação, atrelados a um planejamento financeiro met ódico dos gastos desses recursos, para que soluções viáveis e eficientes possam surgir. Além disso, a má gestão da Petrobrás abre caminhos para que empresas estrangeiras tamb ém possam ser exploradores do pré-sal. As riquezas provenientes da exploração do pré-sal - por meio da explora ção direta do óleo e seus derivados ou mediante a autorização concedida a outras empresas para exploração - devem ser estruturadas de forma a gerar benef icios para todo o país. O presente trabalho objetiva criar um cenário para que a popula ção brasileira em geral conhe ça o potencial do pré-sal brasileiro e que, além disso, entendam os desafios os políticos e econômicos existentes em relação ao destino dado ao petróleo explorado bem como aqueles provenientes da divisão dos recursos gerados por essa matriz energética.

Palavras chave: pré-sal, petróleo, desenvolvimento nacional, Petrobrás.

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DESIGUALDADE SALARIAL ENTRE GÊNEROS NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE ESTATÍSTICA DE VARIÁVEIS DO PROBLEMA

Frank Kendi Hatsumura - fkhats@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

Marco Antonio Bezerra Tenfen marcotenfen@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: O presente artigo procura explicar motivos que levam as mulheres a receberem salários inferiores aos homens. Foi realizado um estudo do panorama atual do Brasil para comprovar tal diferença e buscado variáveis que afetam esse resultado. O intuito é mostrar que boa parte dessa diferença salarial não é explicada simplesmente por discriminação da mulher, pois estatisticamente mulheres conduzem suas vidas de maneira diferente dos homens, como por exemplo a idade de constituir família. E essas diferentes decisões afetam indiretamente o sucesso profissional. Embora algumas variáveis como nível de educação tenham forte presença no tema, não foram incluídas pois a diferença de nível educacional entre gêneros é irrisória. As variáveis discutidas no trabalho têm diferenças discrepantes entre homens e mulheres e podem ser fortes indicadores do motivo da diferença salarial. Os temas analisados são nível de ocupação, probabilidade de abandonar a carreira profissional, competitividade e estrutura familiar. As considerações sobre o tema foram baseadas em estatísticas recentes (2015) entre gêneros fornecidas pelo IBGE. Foi concluído que embora seja difícil pesar o quanto a influência desses fatores afeta diretamente na diferença salarial média, eles possuem sua relevância. Além disso, todas as variáveis observadas favorecem a existência de uma diferença salarial média entre homens e mulheres.

Palavras chave: ObDiferença salarial entre gêneros; Discriminação salarial entre gêneros; Mulher no mercado de trabalho.

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Obsolescência Programada e Desenvolvimento Sustentável: Dualidade ou Simbiose?

Giuliano Bettiol - giu.bettiol@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC

João Pedro Schmitt Bernardo joaopedro39@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
88.040-900 – Florianópolis – SC


Resumo: Nos cursos de engenharia, pouco se discute a respeito da obsolescência programada de produtos projetados pelo(a) engenheiro(a) e qual o seu papel na questão do desenvolvimento sustentável. Considerados a priori como ideais opostos, ambos os temas possuem sua importância no projeto e na fabricação de produtos. Assim, o presente artigo visa trazer essa discussão no campo acadêmico das engenharias e sugerir soluções afim de conciliar os dois temas. Ao tratar como duas variáveis e buscar a otimização de todo o processo, pretende-se explicitar o ponto ótimo, onde ambos podem coexistir quase que como em simbiose.

Palavras chave: Obsolescência programada, Desenvolvimento sustentável, desenvolvimento de produto.

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MACHISMO NA EMC: VERDADE OU MITO?

Luiz O. Kohler - luizotaviokohler@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
Florianópolis – SC

Maria J. Ioshiura - mariajuliaioshiura@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Departamento de Engenharia Mecânica (EMC)
Florianópolis – SC


Resumo: A participação feminina no meio científico vem crescendo. Todavia, ao se analisar essa participação no âmbito das ciências exatas, nota-se que ainda há muita disparidade de gênero. Limitando essa análise ao curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (EMC), é possível observar que existe uma grande diferença entre o número de mulheres matriculadas em relação ao de homens: somente cerca de 10% do curso é composto por elas. Outro fator preocupante observado é a quantidade de mulheres que desistem do curso, sendo essa, em termos relativos, muito maior que a de homens. O foco do artigo é levantar os principais motivos das evasões femininas e verificar se há relação com a discriminação de gênero dentro do curso. Foi realizado uma pesquisa cujo alvo foram as mulheres da graduação. Coletadas e analisadas as respostas, buscou-se validar a hipótese inicial de que as desistências são motivadas pelo machismo, uma vez que o curso é formado majoritariamente por homens (alunos e corpo docente) e está instaurado um estereótipo de que os homens são mais competentes que as mulheres na engenharia.

Palavras chave: EMC, Engenharia, Evasão, Disparidade de gênero, Machismo.

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