Pedro
Demo[1] UCLA,
outubro de 1999.
A relação
entre poder e educação é intrínseca, uma vez que educação é fenômeno
político em seu âmago. Paulo Freire e Carlos Torres designam
este fenômeno como “politicidade”[2].
Para reforçar tal entendimento, vou propor aqui a consideração de dois
argumentos a mais, um voltado para a discussão em torno da pobreza política
e outro em torno da aprendizagem reconstrutiva política.
1. Pobreza
Política
O conceito de
pobreza política surgiu no contexto da política social[3],
em particular do combate à pobreza, e hoje é também vastamente usado nos
Relatórios do Desenvolvimento Humano da ONU/PNUD, sobretudo após 1997.
Pretende assinalar que pobreza não pode ser reduzida à carência material,
por mais imporante que esta sempre seja, porque significa fundamentalmente
fenômeno de exclusão política. Ser pobre é menos não ter, do que não
ser. Passar fome é grande miséria, mas é miséria ainda maior não saber
que, primeiro, fome é inventada e imposta, e, segundo, que para superar a
fome não basta receber comida, mas é mister ter condições de prover o próprio
sustento. Com isto, passou-se a considerar ignorância como centro da
pobreza: pobre é sobretudo quem não sabe ou é coibido de saber que é
pobre. Não se permite que se constitua sujeito capaz de história própria.
Assim, pobreza não implica apenas estar privado de bens materiais, mas
sobretudo estar privado de construir suas próprias oportunidades. Quando se
fala de ignorância, entretanto, não estamos indicando aquela que todo
educador sabe que não existe, já que todo ser humano está hermenêutica e
culturalmente plantado, desenvolve cultura própria, saberes compartidos,
mantém patrimônios históricos, identidades múltiplas, mas aquela
historicamente produzida, cultivada e reproduzida.
Quanto aos Relatórios
do Desenvolvimento Humano, publicados todo ano desde 1990, apesar de seu
fulcro neoliberal óbvio, possuem o mérito de, definindo desenvolvimento
como oportunidade, acentuar principalmente sua face política[4].
Critérios econômicos continuam importantes, mas passam a ser considerados
dentro de um conjunto, onde já não aparecem como os principais. O critério
principal de desenvolvimento é educação, porque está mais próxima da
capacidade de construir oportunidades. A qualidade educativa popular poderia
ser considerada a vantagem comparativa mais decisiva. No contexto do
capitalismo neoliberal esta proposta soa irônica e contraditória, mormente
quando aplicada para a América Latina, como é o caso da CEPAL, ao falar de
“educação e conhecimento” como “eixo da transformação produtiva
com equidade”[5].
Embora a ONU, como entidade tipicamente neoliberal, esteja comprometida
ideologicamente com a economia capitalista de mercado, isto não impede de
reconhecer que alguns de seus técnicos e espertos produzem conceitos e idéias
interessantes e pertinentes.
O processo de
produção da ignorância foi retomado academicamente pelas teorias pós-modernas
e pós-colonialistas, algumas de cariz feminista, como é o caso de Sandra
Harding[6],
que apontam, como eco também das propostas de Foucault[7],
que a relação principal que conhecimento mantém é com poder, não com
verdade. Certamente, a busca da verdade é central para a pesquisa, mas,
sendo conhecimento fenômeno também multicultural, socialmente plantado, não
pode ser visualizado como neutro ou socialmente desincarnado. Habermas[8],
dentro de suas propostas ligadas ao agir comunicativo, cunhou a definição
de verdade como “pretensão de validade”, para sinalizar a dialética
entre facticidade e validade, admitindo que a cientificidade não pode
prescindir de critérios políticos, e que por vezes dominam o cenário. Não
por outra razão, ocorreu ultimamente recuperação visível da “retórica”,
como faz Perelman[9],
no sentido de conjugar habilmente argumento com convencimento. Parece claro
que é próprio de todo processo de convencimento não só iluminar, mas
igualmente ofuscar, como reconheceria qualquer teoria mais crítica do mundo
das comunicações[10].
Irremediavelmente
pobre é quem sequer consegue saber que é pobre. Falta-lhe consciência crítica
para, primeiro, “ler” sua realidade, como diria Paulo Freire, e,
depois, para enfrentá-la dentro de projeto político alternativo.
Faltando-lhe esta consciência crítica, não consegue fazer-se sujeito
capaz de história própria, esperando, pois, a solução dos outros. O
sistema se aproveita desta circunstância para mantê-lo como “massa de
monobra”, incluindo-o como “beneficiário”, não como cidadão. Embora
o welfare state tenha sido grande invenção, sobretudo porque
pretendeu – nos “gloriosos trinta” principalmente na Europa central
– impor os direitos da cidadania acima do mercado, não conseguiu
ultrapassar a barreira do mercado capitalista, ou da lógica abstrata da
mercadoria, na interpretação atual de Kurz[11].
Entre outras coisas, perdeu-se visivelmente a “politicidade” da educação,
à medida que é vista como via principal de inserção no mercado, não
como condição fundamental da criação e exercício dos direitos[12].
A valorização da “sociedade do conhecimento” também é dúbia, porque
aprecia a qualidade formal (manejo do conhecimento), não a qualidade política.
Este tipo de visão
poderia oferecer outras estratégias de combate à pobreza, muito diferentes
das neoliberais, que apostam apenas na capacidade do mercado – nunca
demonstrada em âmbito mundial – de distribuir renda. O último Relatório
do BID[13]
é exemplar neste sentido: reconhece que a pobreza sobretudo na América
Latina persiste e aumenta – o índice de Gini em países como o Brasil está
por volta de 0.60 (a média mundial é metade disso); mais ainda: a diferença
entre o decil superior (dos 10% mais ricos) e o nono, que nos Estados Unidos
seria por volta de 60%, na Escandinávia de 30%, na América Latina
atingiria 160%, e no caso do Brasil mais ou menos 200%; mais: nesse decil
suprior, apenas 15% seriam empresários, o que denunciaria processo de
concentração de renda também promovido por autônomos e assalariados
extremamente privilegiados. Entretanto, o Relatório mantém a expectativa
de mera distribuição de renda, enquanto, na verdade, trata-se de
“redistribuição”, entendendo-se por isso a necessidade política, mais
que econômica, de retirar de quem tem demais e transferir para quem tem de
menos. Esta reestruturação das relações de poder não provêm do
mercado, mas sobretudo da cidadania. Política social não pode ser feita
com as sobras do sistema. Neste sentido, o combate à pobreza precisa,
primeiro, da consciência crítica do pobre, de preferência politicamente
organizado, ou seja, começa com a cidadania. A seguir, implica inserção
no mercado, e, por fim, assistência social. Daí seguiria a necessidade de política
social do conhecimento, tipicamente emancipatória e pós-moderna, na
qual educação deteria a posição chave, ainda que jamais exclusiva ou
setorialista.
Pobreza política
não é outra pobreza, mas a mesma, vista politicamente. Tem como marca que
o combate à pobreza não pode ser benificiência, concessão, doação.
Precisa ser conquista coletivamente organizada, com base em cidadania
reflexiva e combativa. Porquanto, o sistema não teme o pobre com fome; teme
o pobre que saber pensar. Tarefa principal da educação seria, pois,
confrontar-se com a pobreza política, desfazendo véu de ignorância
historicamente produzida sobre as camadas populares, que lhes impede de
tomar em suas mãos o rumo de sua história. Esta tarefa lhe é própria,
por conta de sua politicidade, em todos os casos mais decisiva que a inserção
no mercado de trabalho. Em
primeiro lugar vem a cidadão, depois o consumidor e o beneficiário. 2. Aportes da
aprendizagem reconstrutiva política
Esta discussão
pós-moderna é por demais complexa. Tomaremos aqui alguns aportes mais
expressivos, apenas como exemplo[14].
Primeiro, há que se aludir à obra de Piaget, que, apesar das críticas
recebidas[15],
instaurou a idéia de que conhecimento não se copia, se constrói. O
construtivismo pode, por vezes, sugerir a idéia de criação excessiva,
como se o mundo fosse invenção mental nossa, mas, se não perdermos de
vista seu pano de fundo hermenêutico, indica apenas a reconstrução da
realidade a partir do que já conhecíamos ou havíamos aprendido. Segundo,
há que ressaltar a tendência atual de valorizar a aprendizagem, mais que o
ensino, porque este representa vinculação reprodutiva clara, enquanto
aquela aponta para a construção da autonomia, saber pensar e aprender a
aprender. Com efeito, a crítica ao instrucionismo está chegando igualmente
ao ambiente da inteligência artificial, com destaque para a obra de Tapscott,
sobre a “geração digital”[16].
Embora este autor revele entusiasmo excessivo pelo mundo digital e aposte
com certa ingenuidade na vontade de aprender do “net generation”,
é notável sua crítica ao instrucionismo, no sentido de rejeitar a postura
clássica que distinguia entre o professor que ensina e o aluno que aprende.
A idéia da
reconstrução de teor político com respeito à aprendizagem possui hoje,
ademais, base biológica cada vez mais clara, a partir da obra de Maturana
sobre a “autopoiesis”, na qual defende a capacidade de todo ser
vivo de adaptação criativa, à medida que, do ponto de vista do
observador, não é a realidade que se impõe à mente, mas, ao contrário,
é a habilidade mental que interpreta reconstrutivamente a realidade externa[17].
Repelindo com veemência a postura representacionista – a realidade se impõe
de fora para dentro, de tal sorte que a consciência tem da realidade uma
representação, tanto mais fidedigna quanto maior for o positivismo em jogo
– realiza também forte crítica ao instrucionismo, ainda que com certa
tendência determinista, por considerar o cérebro uma “máquina”
determinadamente auto-organizada. Esta idéia foi acolhida em sociologia por
Luhmann com propensão conservadora, combatida sempre por Habermas
, porque a auto-organização, sendo circular, pode apenas girar em torno de
si mesma, não atingindo a criatividade que precisa saltar[18].
Por conta disso, Varela, inicialmente colaborador e discípulo de Maturana,
avançou para a teoria da “embodied mind” (mente incorporada)[19],
com base na “enação”, que significa tipo de relacionamento mais
flexível entre mente e realidade, ainda que o ponto de partida seja de
dentro, sinalizando o sentido da autonomia. Existe a versão mais filosófica
da “embodied mind”, de Lakoff/Johnson[20],
cujo argumento maior é a metáfora: todo pensamento, por mais abstrato que
seja, está plantado na vida das pessoas. A inteligência é inoncebível
sem o corpo, que não é apenas morada da mente, mas parte integrante da
geração da aprendizagem. Somos seres naturalmente interpretativos, o que
sugere que, perante a realidade, tomamos sempre atitude reconstrutiva.
A lingüística
adotou esta postura, desde que se descobriu que a linguagem não retrata a
realidade, mas a reconstroi. Foi importante a obra de Rorty neste
sentido, bem como de Austin e Searle[21]. Este já teme que se
exagere a capacidade de construção da realidade, crítica que também
aparece em Harding. No fundo, surge sempre a idéia de que toda
cultura é original – é impossível um povo fabricar a cultura do outro,
a não ser impor de maneira colonialista. Volta, pois, a questão do
sujeito, já que a perspectiva reconstrutiva aponta para a característica
da aprendizagem ativa, impraticável na condição de objeto. Na prática,
coloca-se a tese da politicidade de todo ser vivo, e que Prigogine
alarga para toda a natureza, quando imagina poder aplicar a dialética a
todas as formas de realidade, inclusive não humanas[22].
Surpreendentemente, põe-se a resgatar a “dialética da natureza” de Engels,
que fora relegada pela Escola de Frankfurt. Sem dúvida, trata-se de
lançamentos extremamente polêmicos.
Alguns autores
se entusiasmaram muito com esta perspectiva, como Capra[23],
enquanto outros continuam reticentes, como Wilson e Casti[24].
Ainda assim, as discussões em torno da inteligência artificial, que se
nutrem também destas questões pós-modernas do conhecimento, apontam para
direções não menos surpreendentes. A inteligência artificial gostaria de
ser “inteligente”, sobretudo humanamente inteligente, e quem sabe um dia
suplantar a inteligência humana, como sinalizaria, por exemplo, a obra de Kurzweil
sobre as “máquinas espirituais”[25].
Tomando a expressão de Dreyfus, o que os computadores “ainda” não
podem fazer?[26]
Não sabem ainda pensar criativamente, no sentido hermenêutico da
interpretação contextuada, marcada pelo fenômeno da “emergência”[27].
Este fenômeno aponta para a característica do salto de uma situação para
outra, indicando a criatividade. O cérebro é composto de base física,
neurônios e sua conexões. Observado pelo microscópio, não vemos
pensamento, mente, consciência. Entretanto, esta massa cinzenta, organizada
de forma apropriada, dá origem ao pensamento, saltando de uma situação
composta de elementos simples para outra tipicamente complexa, não linear,
dotada de qualidade muito além daquela de origem. Estamos certamente longe
de obter explicação satisfatória da origem e funcionamento da consciência,
mas já é fundamental reconhecer que mesmo a matéria, sobretudo a matéria
viva, não produz apenas fenômenos lineares, mas igualmente não lineares.
Chamar a isto de “politicidade” da natureza, seria forçar os termos, a
menos que se siga Prigogine. Todavia, reconhece-se que a atividade
criativa, tipicamente reconstrutiva, existe não só no ser humano, mas como
marca da dinâmica dialética da natureza.
Entretanto,
quando se enfoca mais de perto a questão da aprendizagem e se vincula com
este pano de fundo reconstrutivo, sua politicidade torna-se mais clara, como
Tapscott diz: “Life is about learning”. Primeiro, podemos
lembrar que aprendizagem exige a presença de um sujeito autônomo e que ela
mesma é processo de formação da autonomia do sujeito. Segundo, podemos
aduzir que, sendo seres interpretativos, sempre interferimos na realidade,
para o bem ou para o mal, o que, aliás, também poderia ser fundamento para
esperar atitude ética. Terceiro, o instrucionismo indica interferência
reprodutiva, abuso de poder, preformação da consciência alheia. Não se
trata apenas de aprender pela cópia (obstruir a atividade reconstrutiva),
mas sobretudo de agredir a autonomia do sujeito ou mesmo de a impedir. O
contexto político parece claro e aí aponta, possivelmente, diferença
central da inteligência humana com respeito à inteligência artificial.
Esta faz melhor a tencologia heurística do processamento de dados, aquela
mescla razão técnica com razão sensível, é hermenêutica e
profundamente emergencial. Tendo em vista os formidáveis avanços da
tecnologia computacional, ninguém ousaria hoje fechar qualquer porta, mas
certamente estamos ainda muito longe de podermos desenvolver na máquina
esta competência tipicamente humana que interpreta vazios e silêncios,
metaforiza tudo, fala para nada dizer e nada diz para falar, comunica-se
pela ironia e responde com perguntas, infere horizontes imensos de poucos
dados, maneja a incompletude intrínseca do conhecimento, e assim por
diante. Como diria Penrose, o computador não aprende porque não
sabe errar[28].
Esta maneira de
ver recoloca a politicidade da aprendizagem, e conjuga educação muito mais
com aprendizagem, do que com ensino. Aos professores cabe assumir a função
de facilitadores da autonomia do estudante, abrindo oportunidades de
reconstrução permanente do conhecimento. Sendo manejo do conhecimento
possivelmente a vantagem comparativa mais decisiva do mundo globalizado, as
crianças na escola precisam ter a chance de trabalhar conhecimento com
criatividade, partindo sempre de sua base cultural própria. A politicidade
do conhecimento inclui sempre o reconhecimento de que todos são sujeitos
capazes de história própria, dependendo das oportunidades que se abrem e
da capacidade de iniciativa. Esta visão vai chegando também à teleducação,
que sempre esteve subordinada ao ensino excessivamente, como mostra a obra
recente de Palloff/Pratt[29].
Transmitir conhecimento já não basta, nem é necessário professor para
tanto. Os meios de comunicação o fazem com tanto mais graça. Papel do
professor é impulsionar a capacidade de saber pensar no aluno, como bem
mostra o “mundo de sofia”, que resgata fortemente a vertente maiêutica
da aprendizagem para e pela autonomia[30]. Por fim, caberia lembrar ainda que a literatura em torno da emoção – modismos à parte – poderia mostrar o mesmo caminho, ao desvendar que a aprendizagem é sempre fenômeno global, corpo e alma, no qual a relação humana é algo essencial[31]. O humano da relação humana é sobretudo sua politicidade. Com efeito, a participação política é muito mais fenômeno emocional, que reclama dedicação, entrega, envolvimento, entusiasmo, do que meramente cerebral. Não se pode mais dizer que vida é cognição. Este cartesianismo passou. Mas vida é aprendizagem, porque vida é o que sabemos e aprendemos a fazer dela. BIBLIOGRAFIA AUSTIN,
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